Acordo entre pais e Warner Bros prevê venda da versão portuguesa para outros países.
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No arranque do julgamento que opõe o Ministério Público (MP) à SIC, à Warner Bros e aos pais de seis das crianças que participaram em ‘Supernanny’ ficou-se a saber que o contrato celebrado entre as famílias e a produtora prevê que o formato possa ser vendido para o estrangeiro e que as imagens que tanta polémica geraram em Portugal possam vir a ser exibidas lá fora.
A primeira audiência do processo especial de tutela da personalidade interposto pelo MP, que representa os menores envolvidos, teve lugar esta terça-feira no Tribunal de Oeiras e contou com duas das 15 testemunhas a apresentar: Rosário Farmhouse, presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ) e o psicólogo Eduardo Sá. As restantes serão ouvidas dias 2 e 16 de março.
Rosário Farmhouse explicou como a CNPDPCJ contactou a SIC ainda antes de o programa estrear, na sequência de uma queixa apresentada pela madrasta de Margarida, a criança do primeiro episódio, e, posteriormente, pelo avô de Lara e Francisco, do segundo. "Não tinham noção do impacto das imagens emitidas e diziam que não reconheciam as crianças", revela a presidente da comissão, adiantando que os pais do segundo e terceiro programas recusaram a intervenção da entidade, pelo que os casos foram entregues ao MP. "Sentimos que há uma devassa da vida privada das crianças e a imagem que passa é muito negativa", acrescentou a responsável, que admitiu nunca ter ouvido os pais, nem ter entrado em contacto com a CPCJ de Loures para saber a situação atual das mesmas.
Já Eduardo Sá disse que "não é motivo de orgulho" expor a vida "destas crianças de forma negativa e em prime time", ao mesmo tempo que alertou para as consequências a longo prazo. Contudo, não acredita que as imagens sejam manipuladas: "Facilmente se vê pelo olhar daquelas crianças que o seu sofrimento não é fabricado."
PORMENORES
Testemunho de mãe
Patrícia Mateus, mãe de Margarida, disse ao CM que a filha "está ótima" desde o ‘Supernanny’. "A psicóloga deu-lhe alta e deixou de sofrer bullying, mas isso as comissões não perguntam", disse.
MP não será afastado
A SIC requereu o afastamento do MP, por considerar que as crianças já estão mandatadas pelos advogados dos pais, mas o tribunal rejeitou a contestação.
SIC quer ouvir escolas
Com as testemunhas reduzidas a cinco por parte, a SIC quer recolher depoimentos das escolas frequentadas pelas crianças.
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