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Trabalhadores da RTP protestam: "Há pessoas a laborar com contratos ilegais"

Cultura deu o sim, mas falta saber se processo está parado nas Finanças ou Trabalho.

18 de junho de 2019 às 11:27

A situação está a ficar insustentável. Há pensões de alimentos aos filhos para pagar, casas a ser entregues aos senhorios." A revolta é de Bruno Pinto, trabalhador através de outsourcing e um dos vários precários da RTP que aproveitaram a visita da Comissão de Cultura ao Centro de Produção do Norte, no Porto, para protestar contra o impasse relativo ao processo de integração dos precários do Estado.

São trabalhadores, contratados através de empresas ou a recibos verdes, que desempenham funções na área da informação, produção, rádio ou áreas técnicas. "Cobrimos necessidades a cem por cento e somos fundamentais para a emissão.

Mesmo assim, a administração diz que não somos de necessidade permanente", conta Filipe Oliveira, que trabalha na RTP, através da empresa Outplay.

Recentemente, foram integrados 130 trabalhadores na estação pública, mas ainda há vários casos pendentes.

"A Cultura deu o sim, mas há 96 processos ainda por decidir e 51 que estão entregues aos Ministérios. No meio disto, há pessoas excluídas ou a laborar com contratos ilegais", avança ao CM Nélson Silva, da Subcomissão de Trabalhadores da RTP no Porto.

Casos que estão ou no Ministério das Finanças ou do Trabalho. "Não sabemos em qual, mas iremos descobrir para poder agilizar o processo", promete Edite Estrela, presidente da Comissão. Uma questão a colocar a Centeno, ouvido esta semana na Comissão de Trabalho.

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