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TRÊS MULHERES À CONQUISTA DE UM GALÃ

“É um rapaz muito ocupado…”, afirma Gianecchini, com humor, sobre o seu personagem na telenovela que a SIC estreia na segunda-feira. “Toni” sentirá um fascínio muito especial por cada uma das suas apaixonadas.

30 de agosto de 2002 às 17:40

A tentação é grande, mas Reynaldo Gianecchini assegura que vai resistir. Casado há quatro anos com a jornalista Marília Gabriela (“Marília Gabriela Entrevista”, GNT), 25 anos mais velha, o actor é o protagonista de “Esperança”, que estreia na segunda-feira na SIC. Nesta telenovela de Benedito Ruy Barbosa, também conhecidea por “Terra Nostra 2”, ele contracena com três das maiores símbolos sexuais do Brasil: Priscila Fantin, Ana Paula Arósio e Maria Fernanda Cândido.

Amores proibidos e paixões escaldantes são o prato principal da nova megaprodução da Globo e Reynaldo está no centro de toda a acção, na pele de “Toni”, um imigrante italiano no Brasil. Apaixonado por “Maria” (Priscila Fantin), filha do seu maior inimigo, envolve-se amorosamente com “Camille” (Ana Paula Arósio), uma judia rica, e vive uma paixão com “Nina” (Maria Fernanda Cândido), sua prima e confidente.

“É um rapaz muito ocupado...”, diz Reynaldo, brindando com o facto. “O ‘Toni’ é muito humano e sentirá um fascínio muito especial por cada uma destas mulheres. Ele ama a ‘Maria’ mas, quando chega ao Brasil, descobre muitas coisas novas, nomeadamente um novo amor, até porque está muito carente. É então que se encanta com ‘Camille’, ao mesmo tempo que se encanta com ‘Nina’, uma prima que não conhecia.”

Preparado para enfrentar as más línguas, Reynaldo já se consegue imaginar “envolvido” em inúmeros escândalos amorosos. Todavia, e depois de tudo o que sofreu com “Edu” de “Laços de Família” (SIC, 2000-2001), quando a imprensa inventou uma relação amorosa entre ele e a veterana e muito bela Vera Fischer, o actor considera-se imune aos rumores mais descabidos.

“Senti-me na obrigação de desmentir publicamente os boatos por causa da Marília. Espero que não o tenha de fazer novamente”, avisa Reynaldo. “Foi muito duro. Sou um indivíduo muito discreto e cioso da minha vida privada. Por isso foi um choque muito grande ter que lidar com tanta mentira.”

EM BUSCA DO PARAÍSO

O véu está prestes a cair. A cultura muçulmana, os debates sobre drogas e a clonagem de “O Clone” estão a chegar ao fim na SIC, dando lugar à história da imigração europeia no Brasil na primeira metade do século passado, retratada em “Esperança”, telenovela da autoria de Benedito Ruy Barbosa.

“Esperança” vai retratar a dura trajectória de milhões de europeus que deixam os seus países em busca de uma vida melhor no então promissor Brasil. Os imigrantes encontravam um país cheio de oportunidades, que, no entanto, passava por uma situação política delicada. Com a revolução dos anos 30, Getúlio. Vargas ascendeu então ao poder, situação que revoltou as elites paulistas, mais precisamente, os produtores de café. Um contexto histórico que serve de pano de fundo à vida do romântico italiano “Toni”, interpretado por Reynaldo Gianecchini.

Os primeiros rumores relativos a “Esperança” caracterizaram a telenovela como uma continuação de “Terra Nostra”, que vimos em Portugal em 1999-2000, através da SIC, também do mesmo autor. Benedito Ruy Barbosa, contudo, afirma: “Quero deixar bem claro que essa trama nada tem de ‘Terra Nostra’. Essa história é bem mais condimentada”.

O primeiro episódio de “Esperança” arranca desde o primeiro minuto repleto de grandes emoções. Itália, 1931. “Toni” (Reynaldo Gianecchini) quer falar com “Giuliano” (António Fagundes) sobre o amor que sente pela sua filha, “Maria” (Priscila Fantin), mas ela teme que o pai o mate.

Enquanto isso, “Giuliano” dá consentimento ao seu amigo “Martino” (José Mayer) para casar com “Maria”. Mais tarde, “Toni” avisa aos pais de que vai partir com a amada para o Brasil, e “Genaro” (Raul Cortez) jura que, se ele fizer isso, considera-o como morto, mas “Rosa” (Eva Wilma) abençoa-o. Por sua vez, “Giuliano” proíbe a filha de partir, e garante que se ela o fizer mata “Toni”. Posto isto, “Maria” pede a “Toni” que vá sozinho e promete-lhe que ficará à sua espera. Sem dinheiro para a passagem, “Toni” embarca clandestinamente. Entretanto, “Giuliano” marca a data de casamento de “Maria” e “Martino”, que lhe dá uma jóia de noivado.

Brasil, 1931. “Vincenzo” (Othon Bastos), a mulher, “Constancia” (Araci Esteves), e os filhos (“Marcelo”, Emilio Orciollo Netto e “Caterina”, Simone Spoladore) dançam a tarantela e comemoram a compra de uma fazenda. “Caterina” dança com “Marcello” e “Gaetano” (Zé Victor Castiel) não tira os olhos dela. Mais tarde, “Gaetano” confessa a “Vincenzo” que está a começar a gostar de “Caterina”, e “Vincenzo” autoriza-o a visitar a fazenda quando quiser, para conversar com a filha.

AULAS DE CANTO

Para interpretar “Toni”, Reynaldo Gianecchini teve de aprender a tocar piano, a cantar e a falar italiano. Descendente de imigrantes italianos, o actor revela que a música também lhe corre no sangue.

“Toquei guitarra quando era adolescente, mas já estava um pouco destreinado. As aulas de canto foram necessárias porque ‘Toni’ gosta de fazer serenatas e costuma cantar o ‘Parlame d’Amore Maria’.”

ROTINA DOS NAMORADOS

Reynaldo Gianecchini conheceu Marília Gabriela em 1998, durante o Campeonato Mundial de Futebol. Na altura, ele trabalhava como manequim e vivia pulando entre Nova Iorque, Paris e Milão. O actor conta que foi amor à primeira vista.

“Descobri uma mulher completamente diferente daquela que o público conhece. Ela é como uma adolescente”, revela, sem poupar elogios à amada, com quem casou no mesmo ano. “Estamos casados há quatro anos, mas vivemos em eterna lua-de-mel. Temos uma rotina de namorados. Não troco a minha Gabi por mulher nenhuma!”

Os 25 anos que separam as suas idades – Reynaldo tem 29 anos e Marília 54 – são sempre tema de conversa, mas o casal assegura que isso não os incomoda. Os dois vivem em São Paulo. Curiosamente, Marília Gabriela entrevista o marido na noite terça para quarta-feira há 01.00 hora no GNT. A entrevista é reposta no dia 14 às 21 horas.

Bilhete de identidade

Nome Completo: Reynaldo Cisoto Gianecchini Jr.

Alcunhas: Rey e Giane

Data e local de nascimento: 12 de Novembro de 1972, em Birigüi, São Paulo (Brasil).

Signo: Escorpião

Peso: 80 quilos

Altura: 1,86 m

Bebida preferida: Vinho

Livro: “Poesias”, de Fernando Pessoa

Dica de beleza: Boa alimentação

Filosofia de vida: Nada é tão importante, seja leve

O que considera sexy: A simplicidade, a espontaneidade e o bom humor

Mulher bonita: A minha

Homem bonito: Brad Pitt

Qual a parte do seu corpo que mais gosta? Os olhos

Programa preferido na TV: “Gabi”, na Rede TV! Aquela mocinha parece muito boa!

Programas que não suporta na TV: Novelas mexicanas

Receita de bem-estar: Caminhar na praia, respirando fundo

Objecto de cobiça: Um apartamento no Rio de Janeiro

Viagem inesquecível: Ao norte de França, com a Gabi

Se não fosse actor seria...: Um frustrado

Prato que sabe cozinhar: Risotto

Personagem que gostaria de ter vivido: Pedrinho, do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”

Quando vai ao supermercado a primeira coisa que compra...: Fruta

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