Betty Grafstein tem de pagar dívida de 54 mil euros
A antiga joalheira deve o custo de internamento no Hospital CUF Cascais e, até decisão judicial, tem mesmo de assumir os custos.
A dívida de 54 mil euros que Betty Grafstein deixou por pagar no Hospital CUF Cascais, onde esteve internada durante mês e meio para tratamentos em consequência de alegados maus tratos de José Castelo Branco, continua por pagar. O hospital decidiu processar a norte-americana e o programa ‘Noite das Estrelas’, da CMTV, ouviu uma advogada, Poliana Ribeiro, para saber quem é efetivamente o devedor. O marido, cujo comportamento pode ter motivado o internamento, ou a própria paciente?
Poliana Ribeiro revelou quem deve pagar a dívida: "Quem recebeu os cuidados foi Betty. Betty não é de todo uma menor nem é uma pessoa que esteja inabilitada ou incapacitada em termos de interdição jurídica, agora chama-se uma ação de maior acompanhado mas no fundo é isso mesmo que se pretende. Tendo sido Betty a receber os cuidados, na minha modesta opinião, quem tem de os pagar é ela independentemente de o marido ter achado que, naquela altura ou numa situação de emergência, seria o melhor sítio para ela estar", começou por explicar.
Poliana Ribeiro também recordou: "Até porque, como sabemos todos, a partir de determinado momento o José esteve até impedido de visitar Betty e de contactar com ela".Ora isso é precisamente mais uma razão para lhe imputar a dívida: "Portanto, se ela lá permaneceu foi por sua vontade e, na minha opinião, é ela que terá de apresentar a fatura e entendo que Betty é parte legítima nesta ação que a CUF moveu contra ela
Todavia, poderá haver um volte-face, dependente da decisão da justiça: "Naturalmente que, em sede de processo-crime, caso exista posteriormente uma acusação, uma condenação do José e seja possível estabelecer um nexo de causalidade entre a condenação do José e estes factos que levaram Betty ao hospital, não digo que aí José não tenha que pagar, mas não é à CUF, terá que pagar a Betty. Porque, neste momento, a CUF – e bem – põe a ação contra o utente, a pessoa que recebeu os tratamentos".
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