Carlos Anjos critica incoerência nos casos de Nuno Homem de Sá e José Castelo Branco: "Não há dois pesos e duas medidas"

Esta sexta-feira foram agravadas as medidas de coação do ator, que agora usa pulseira eletrónica e está proibido de se aproximar da ex-namorada Frederica Lima.

27 de setembro de 2025 às 13:19
Nuno Homem de Sá Foto: Ricardo Ruela
Nuno Homem de Sá e Alexandre Guerreiro Foto: Gabriel Bento/CMTV
Alexandre Guerreiro
Carlos Anjos
Betty Grafstein acusa José Castelo Branco de violência doméstica Foto: DR

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O ator Nuno Homem de Sá foi presente a juiz esta sexta-feira, 26 de setembro, no Tribunal de Loures, para reavaliação das medidas de coação, que até agora se limitavam ao termo de identidade e residência.

Após a audiência, o tribunal decidiu agravar as medidas: o ator está agora proibido de se aproximar e de contactar a ex-namorada Frederica Lima, que o acusa de violência doméstica. Nuno Homem de Sá não pode permanecer a menos de 500 metros de Frederica Lima e será controlado por pulseira eletrónica. A alegada vítima terá igualmente um dispositivo que a alertará caso o ator se aproxime. O pedido de prisão preventiva, apresentada pela defesa da alegada vítima acabou por não ser aceite.

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O caso foi comentado no programa 'Noite das Estrelas', da CMTV. Para ajudar a contextualizar a situação, esteve em estúdio o antigo inspetor Carlos Anjos.

Durante a discussão, Maya destacou uma possível incoerência na atuação do advogado Alexandre Guerreiro, que representa atualmente Nuno Homem de Sá, mas é também advogado de Betty Grafstein no processo contra José Castelo Branco. A apresentadora lembrou que, nesse processo, Alexandre Guerreiro defendeu a prisão preventiva de José Castelo Branco, mesmo existindo menos prova direta no despacho de acusação. Já no caso de Nuno Homem de Sá — que tem cerca de 100 páginas e 400 ocorrências, muitas delas diretas — o advogado não defende a mesma medida.

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Carlos Anjos reforçou essa análise, sublinhando a importância da coerência jurídica: "É uma questão de coerência. É verdade que os advogados defendem vítimas e arguidos, mas nós não podemos defender no mesmo espaço temporal uma coisa e o seu contrário. Alexandre Guerreiro, com todo o mérito que tem enquanto advogado, está a lutar pelos seus clientes, seja a vítima Betty Grafstein, seja agora o arguido Nuno Homem de Sá. Mas isso tem uma questão: nós que somos povo, nós que estamos a assistir a este reality show um bocado em direto destes dois casos, não há dois pesos e duas medidas."

"Quando nós vemos o mesmo advogado defender para José Castelo Branco a sua prisão e até a extradição para Portugal (...) não pode, à luz do princípio mínimo da coerência, vir defender para Nuno Homem de Sá, num caso em que há muito mais prova, a medida de coação mais baixa ou mais simples que será o termo de identidade e residência."

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E concluiu: "Não podemos dizer que José Castelo Branco é um perigoso criminoso que deve estar preso e que Nuno Homem de Sá é um ilustre inocente que deve ficar solto."

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