Caso Epstein: mulher disse ter sido violada por Trump

Novo lote de documentos agora revelados sobre o caso Jeffrey Epstein mostra relatos chocantes.

25 de dezembro de 2025 às 21:45
“A Europa tem de ter muito cuidado”, alerta Donald Trump Foto: Direitos Reservados
Epstein e Trump Foto: Direitos Reservados
Donald Trump recebe Prémio da Paz da FIFA Foto: Dan Mullan/AP

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Um novo lote de documentos agora revelados sobre o caso Jeffrey Epstein inclui um depoimento de uma mulher que alega ter sido violada pelo atual presidente norte-americano, Donald Trump, segundo dados tornados públicos esta segunda-feira, 22 de dezembro, pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Os novos arquivos fazem parte de milhares de páginas que foram divulgadas na sequência da aprovação de uma lei que exige a abertura gradual dos registos ligados à investigação sobre Epstein, que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual de menores.

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Entre os ficheiros encontra-se um relato registado pelo FBI em 27 de outubro de 2020, no qual um motorista descreve uma conversa telefónica que ouviu a Donald Trump, em 1995, enquanto o conduzia para um aeroporto do Texas.

Segundo o testemunho do condutor, durante a viagem este disse coisas "muito perturbadoras", tanto que quase o tirou do carro "para o agredir".  Garante a testemunha que o então empresário teria mencionado o nome “Jeffrey” e mencionado a expressão “abusar de uma rapariga”.

Depois, esse mesmo motorista comentou o caso com uma mulher que conhecia e esta, nao só não se mostrou surpreendida, como ter-lhe-á revelado que Trumpe e Epstein a tinham violado num hotel de luxo.  

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O documento salienta ainda que a alegada vítima nunca denunciou o caso às autoridades por medo de represálias. Testemunhas ouvidas posteriormente indicam que, em janeiro de 2000, a mulher foi encontrada morta em Kiefer, Oklahoma, com ferimentos na cabeça. O médico legista determinou oficialmente o suicídio como a causa mais provável da morte, apesar de dúvidas de alguns investigadores citados no depoimento.

Outro detalhe perturbador relaciona-se com uma suposta carta escrita na prisão pelo bilionário Jeffrey Epstein para um outro agressor sexual preso (Larry Nassar) onde refere que o presidente dos EUA "também partilha do nosso amor por meninas jovens e núbeis".  O documento, porém, foi retirado do dossier poucas horas depois de ter sido tornado público.

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