Departamento de Justiça divulga novos documentos que prometem fazer correr muita tinta.
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Donald Trump voou pelo menos oito vezes no avião privado de Jeffrey Epstein (condenado por crimes sexuais e pedofilia), no espaço de três anos, entre 1993 e 1996. São mais vezes do que as inicialmente conhecidas e que deixam agora o atual presidente dos EUA numa situação, pelo menos embaraçosa. Entre os oito voos realizados por Trump, inclui-se uma viagem apenas com Epstein e uma jovem de 20 anos. Estes novos dados constam de num novo lote de documentos revelados esta segunda-feira sobre Epstein.
Depois dos primeiros documentos publicados no final da semana passada, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos partilhou agora um novo lote de milhares de ficheiros inéditos que vêm dar novos contornos a um dos escândalos sexuais mais mediáticos dos EUA. Estes ficheiros, curiosamente, terão sido posteriormente apagados, mas o Jornal The Washington Post conseguiu descarregá-los.
Os documentos mostram como Ghislaine Maxwell - a cúmplice de Epstein condenadas a vinte anos de prisão - "normalizava" comportamentos pouco habituais para deixar as menores mais confortáveis nos momentos dos abusos de Epstein; revelam que o FBI reuniu várias pistas sobre a relação entre Trump e Epstein durante várias festas realizadas em 2000 (não confirmam, contudo, se houve investigações posteriores); que houve uma intimação a Mar-a-Lago, a mansão e clube privado de Trump em West Palm Beach, Florida, em 2021 e que a divisão criminal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou às autoridades britânicas, uma carta, a pedir uma entrevista voluntária ao então príncipe André.
Sobre este último, os novos documentos mostram um e-mail enviado a partir de Balmoral - a residência de verão da família real britânica - assinado como "A" (que as autoridades acreditam tratar-se de Andrew Mountbatten-Windsor, o ex-príncipe André) a solicitar a Ghislaine Maxwell "amigos impróprios".
Entre os novos documentos revelados estão também fotos tiradas dentro do misterioso templo na 'ilha dos pedófilos' de Jeffrey Epstein, que revelam símbolos codificados e colchões usados. O edifício em forma de cubo, com listas azuis e brancas, tem, de resto, sido alvo de especulações e teorias da conspiração, escreve o Daily Mail, que mostra algumas dessas imagens.
O Departamento de Justiça, recorde-se, tinha sido fortemente criticado no Capitólio por incluir poucos documentos relacionados com Trump na primeira divulgação de ficheiros.
Ainda assim na sua conta no X, o Departamento de Justiça, salvaguardou que alguns dos documentos revelados agora "contêm alegações falsas e sensacionalistas contra o presidente Trump, que foram submetidas ao FBI pouco antes da eleição de 2020".
"Para que fique claro: as alegações são infundadas e falsas e, se tivessem um mínimo de credibilidade, certamente já teriam sido usadas como arma contra o presidente Trump", lê-se.
De recordar que Epstein suicidou-se na prisão em 2019, após o Congresso ter aprovado uma lei que exigia que o Governo divulgasse todas as informações não classificadas do caso. De lembrar também que Donald Trump já admitiu ter sido amigo de Epstein durante 15 anos, mas afirmou, entretanto, que nunca teve qualquer envolvimento com os seus crimes. Garantiu também que ambos cortaram relações “há muitos anos”.
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