Cristina Ferreira reage à penhora de bens: "Está em causa o meu carácter"
Apresentadora da TVI garante que “irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa”.
Cristina Ferreira utilizou esta terça-feira as redes sociais para reagir à manchete do CM que deu conta de que os bens e as contas bancárias da sociedade Amor Ponto, que a apresentadora detém com o pai, António, foram arrestados pelo Tribunal de Sintra.
Uma decisão tomada para garantir que a empresa tem dinheiro para pagar a indemnização de mais de 3,3 milhões de euros à SIC - a que entretanto acrescem 1,4 milhões de euros em juros, num total de 4,7 milhões de euros - caso a comunicadora perca o recurso no âmbito do caso da quebra unilateral de contrato em 2020.
A também administradora e diretora da TVI aponta a responsabilidade pela decisão à sua antiga entidade empregadora, apesar de, como determina a lei, só a Justiça poder tomar tal medida. “Foi a SIC que executou a sentença de 1.ª instância. Apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida.Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do tribunal”, escreveu a Cristina Ferreira em comunicado. A apresentadora garante ainda que a Amor Ponto “irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”. Cristina garante ainda que continuará a “assumir todas as responsabilidades, com honestidade”. “Está em causa o meu carácter e nunca me poderão acusar de faltar aos meus compromissos”, acrescenta.
De lembrar que, tal como o CM noticiou, várias entidades com as quais a Amor Ponto trabalha ou já trabalhou, entre elas a Media Capital (dona da TVI), começaram na semana passada a ser notificadas da decisão de arresto de bens e contas da sociedade, num total 4,7 milhões de euros.
Condenação
Cristina Ferreira recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos nem apresentou caução com garantias bancárias.
Sociedade
A Amor Ponto Lda. foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira, Sociedade Unipessoal, e adotou a atual denominação em 2019.
Acionistas
A empresa conta com três acionistas: Cristina, o seu pai, António Jorge, e a Docasal Investimentos, que também pertence aos dois.
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