Depois da perseguição, advogado de Frederica Lima exige revisão urgente das medidas de coação de Nuno Homem de Sá
A ex-concorrente de reality shows acusa o ator de a ter perseguida na autoestrada.
O caso de violência doméstica que envolve Nuno Homem de Sá, acusado pela ex-namorada Frederica Lima, voltou a marcar a atualidade com um episódio inesperado.
Este domingo, 21 de setembro, durante a tarde, o ator encontrou a alegada vítima na autostrada A1. Segundo fotos e vídeos que circulam, Nuno Homem de Sá terá perseguido Frederica, que se sentiu ameaçada. A ex-companheira terá mesmo tentado refugiar-se na área de serviço de Leiria, mas o ator também entrou no local.
A vítima prosseguiu viagem e voltou a ser perseguida até à área de serviço de Santarém, onde conseguiu esconder-se nas instalações sanitárias. Com a chegada da PSP e da GNR, chamadas pela própria Frederica Lima, Nuno Homem de Sá terá fugido. A partir daí, Frederica foi escoltada até à esquadra, onde apresentou queixa, e, posteriormente, até à sua residência.
Já esta segunda-feira, o advogado de acusação, Pedro Nogueira Simões, apresentou um novo requerimento, pedindo a revisão urgente das medidas de coação. Por seu lado, o advogado de Nuno Homem de Sá, Alexandre Guerreiro, desmentiu estas informações.
O caso voltou a ser tema no programa 'Noite das Estrelas', da CMTV. O comentador e antigo inspetor da PJ, Carlos Anjos, analisou os novos desenvolvimentos: "O que temos aqui é uma tentativa dele de coagir, intimidar, de alguma forma, de a levar a não estar bem. E portanto, mais que era esse o fim que quando ela parava na autoestrada, ele parava, apesar de não interagir com ele, até que ela chamou a GNR e a partir daí ele deixa de interagir e desaparece. (...) Ela sabia onde ela estava e não estava ali por acaso, não acredito nesse tipo de coincidências."
Durante o debate, Maya lançou a questão ao painel: "Isto vai ter algum efeito, Carlos, ou vai ficar para lá junto com outros tantos?" Carlos Anjos reagiu com ceticismo: "Infelizmente, acho que não vai ter grande alcance… estamos quase há um mês nisto e continua-se a empurrar com a barriga."
O antigo inspetor criticou ainda o Ministério Público: "Com os elementos que tinha, havia obrigação de deter Nuno Homem de Sá. Ao não o fazer, criou-se este arrastar da situação. (...) Assim, criamos nos agressores um sentimento de impunidade: tudo é público, a Justiça não age, e eles sentem que podem fazer tudo."
Maya destacou ainda a morosidade do processo: "Foi no dia 15 que foi adiado para dia 26. Nove dias úteis…" Referindo-se à audiência remarcada para a próxima sexta-feira, 26 de setembro. De imediato, Carlos reagiu à observação: "Podia ter sido logo no dia seguinte. Isto não se compreende."
No fecho do debate, o antigo inspetor deixou ainda um alerta sério: "Se nada mudar, corremos o risco de esperar pela próxima vítima mortal desta trágica comédia."
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