"Estou igual e nunca me senti melhor"
Cinha Jardim, a tia mais famosa das ‘socialites’ acaba de ser avó. Uma paixão só comparável com a das vitórias do ‘seu’ Benfica. O seu novo estatuto
Cinha Jardim, a tia mais famosa das ‘socialites’ acaba de ser avó. Uma paixão só comparável com a das vitórias do ‘seu’ Benfica. O seu novo estatuto não abala a sua confiança na imagem que o espelho lhe devolve. É uma mulher sem idade e não é nem quer ser uma avó convencional.
– Quem lhe chamava Tia Cinha já lhe chama Avó Cinha?
– Eu bem tento e até emendo, mas continuam a chamar-me Tia Cinha. Por enquanto ainda não me actualizaram o estatuto. E penso que não será fácil, porque também não correspondo à imagem de uma avó convencional...
– Difere muito o sentimento de mãe para o de avó?
– A única coisa que difere é que estou a ser avó aos 53 anos e fui mãe aos 27 e aos 34. A idade traz outra maturidade e outra paciência. Não andamos o tempo todo a correr por tudo e por nada. A grande diferença está no tempo, que vai ser muito mais para os meus netos do que foi para as minhas filhas.
– E não pesa na vaidade a sua recente condição de avó?
– Sinceramente, não... estou igual ao que sempre fui. Nunca me senti melhor. Além disso, tenho o caso exemplar da minha avó Isaura, figura tutelar extraordinária de presença e energia. Uma pessoa única e uma mulher sem idade.
– E que memória guarda das suas avós?
– Da minha avó paterna pouco conheci, mas a minha avó materna, Isaura, como a minha filha, foi a pessoa mais importante da minha vida. Ainda hoje falo com ela embora tenha morrido quando eu tinha treze anos... a minha avó era o meu porto seguro e ensinou-me tudo por antecipação.
– Que memória gostava de deixar ao Francisco Maria, o seu neto?
– A mesma que a avó Isaura me deixou. Quero estar aqui para as curvas, para o levar a sair e a assistir às vitórias do Benfica. Se lhe deixar a minha fé no meu clube já me dou por realizada. A família toda é benfiquista, ele ia lá ser outra coisa... nem quero falar nisso!
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