Figuras da música e da política no último adeus a Carlos do Carmo
Cerimónias fúnebres realizam-se na Basílica da Estrela.
A Basílica da Estrela, em Lisboa, encheu-se hoje de inúmeras figuras do meio artístico e da política, que se quiseram despedir do fadista Carlos do Carmo.
Os músicos Camané, Mariza, Luís Represa, o maestro António Victorino d'Almeida, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa foram alguns dos nomes que já fizeram questão de prestar uma última homenagem a Carlos do Carmo.
As cerimónias fúnebres do artista, que morreu na sexta-feira, aos 81 anos, realizam-se hoje, coincidindo com o dia de luto nacional decretado pelo Governo. O velório teve início às 10:00 e a missa de corpo presente às 15:00.
Carlos do Carmo morreu na sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Nascido em Lisboa, em 21 de dezembro de 1939, era filho da fadista Lucília do Carmo (1919-1998) e do livreiro Alfredo Almeida, proprietários da casa de fados O Faia, onde começou a cantar, até iniciar a carreira artística, em 1964. Distinguido com o Grammy Latino de Carreira, em 2014, entre outros galardões, o seu percurso passou pelos principais palcos mundiais, do Olympia, em Paris, à Ópera de Frankfurt, na Alemanha, do 'Canecão', no Rio de Janeiro, ao Royal Albert Hall, em Londres. O cantor despediu-se dos palcos em 09 de novembro de 2019, com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. A publicação do seu derradeiro álbum, "E Ainda?", prevista para o passado mês de novembro, foi anunciada hoje para este ano, pela editora Universal Music.
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