Frederica Lima recorda momentos de terror com Nuno Homem de Sá: "Deu-me pontapés e a seguir atirou-me contra a parede"

A violência física e psicológica que diz ter sofrido às mãos de Nuno Homem de Sá, de 63 anos, ainda deixam marcas evidentes na vida de Frederica Lima, de 35. Em entrevista ao 'Doa a Quem Doer', da CMTV, a ex-concorrente do 'Big Brother' revela ao pormenor alguns dos momentos de terror vividos com o ator, com quem manteve uma relação durante cerca de dois anos. 

"Ele deu-me pontapés e a seguir atirou-me contra a parede com uma força que eu nem sequer conseguia respirar. Lembro-me de estar encostada à parede, ele a agarrar-me nos braços, e do olhar que ele tinha na cara dele, de prazer. Aquilo para mim foi o maior 'abre olhos' de todos. A partir daí nunca mais o vi da mesma forma", conta Frederica Lima num excerto do 'Doa a Quem Doer' que a CMTV exibe esta semana.

Apesar de tudo, ela decidiu ficar: "Eu queria sempre acreditar que de alguma forma a pessoa do início ia voltar."

"Não estou numa situação fácil emocionalmente porque estou numa luta constante para recuperar a minha vida. Mas também tenho muitos momentos em que não quero estar aqui. Tenho muitas alturas em que só quero desaparecer. Tenho constantemente na minha cabeça o 'não vales nada', 'não prestas', 'não serves para nada'", continua, num relato arrepiante.

Na segunda-feira, Frederica Lima esteve no 'Jornal da Noite', da SIC, onde contou pormenores sobre a sua relação com Nuno Homem de Sá. “[Ele] entrava no quarto de madrugada, acendia as luzes todas e batia com as portas. Fazia de propósito para me acordar para ter relações sexuais. Chegou a um ponto que eu disse não e ele passou-se. Acusou-me de estar com outro”, revelou.

“Fui muito apaixonada, mas não pela besta que vi”, confidenciou Frederica Lima, sem conseguir conter as lágrimas, adiantando ainda que o ator a terá filmado sem o seu consentimento enquanto dormia ou quando tomava banho e dá conta ainda de um suposto disco rígido com imagens e vídeos de outras mulheres. “Cheguei a apanhar um disco externo com coleções e pastas, cada um com um nome de uma mulher diferente, com vídeos e fotos – [ela] não se apercebe que está a ser filmada – e dá nomes pornográficos nojentos aos vídeos.”

Acusado pelo Ministério Público de violência doméstica, violação de domicílio e perturbação da vida privada, Nuno Homem de Sá viu as medidas de coação agravadas pelo juiz de instrução criminal do Tribunal de Loures, que decretou o uso da pulseira eletrónica e a obrigação de manter a distância de pelo menos 500 metros da residência e do local de trabalho da antiga companheira.

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