Mãe de Diogo Carmona relata violência do filho em Tribunal: "A força das agressões era cada vez maior"
Já começou o julgamento que opõe o ator à mãe a à avó.
Já começou o julgamento de Diogo Carmona, que está a ser acusado de violência doméstica à mãe e à avó pelo Ministério Público.
A avó materna, Maria Regina Carmona, de 75 anos, foi ouvida via Skype, mas preferiu não testemunhar. Já a mãe, Patrícia Carmona, marcou presença no Tribunal de Cascais e, de acordo com a revista 'TV Mais', relatou que os episódios de violência começaram em 2015, mas foram-se tornando mais graves com o passar dos anos.
"Em 2015, a convivência entre nós começou a ser menos pacífica. Foram sempre discordâncias, quando ele era contrariado. Foram-se agravando com o problema da situação financeira, mas os conflitos já existiam antes disso", disse. "Ele chamava-nos vaca, p*** ou para irmos para o c******".
Patrícia contou ainda que o filho ameaçou suicidar-se em 2017, depois de mais uma discussão.
Entretanto, as agressões continuaram. "Não sei precisar o número de vezes que levei pontapés. Deu-me estalos, apertou-me o pescoço ou o maxilar com força. Socos, chapadas... Chegou a uma altura em que começou a ser recorrente. Várias vezes saí de casa e dormi no carro com medo dele. Temi pela minha vida várias vezes", relatou, em lágrimas. "Ele chegou a dar-me uma pancada na cara que eu fiquei a sangrar. A força das agressões era cada vez maior".
Diogo Carmona nega as agressões. "Foi tudo planeado maleficamente. Sempre discuti muito com a minha mãe. Quando fui mais agressivo foi sempre em resposta a alguma ação dela. Não sou uma pessoa conflituosa. Sou impulsivo, mas estou mais controlado. A minha mãe e a minha avó é que são conflituosas. Tudo é um plano para elas serem as vítimas", disse o ator, que sofreu a amputação de um pé, na sequência de um acidente numa linha de comboio, em outubro do ano passado.
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