Moda e sensualidade triunfa em Paris

Marca Etam brilhou nas passarelas, com manequins a usarem peças reduzidas.

30 de setembro de 2019 às 01:30
O preto domina a coleção da Etam para a Primavera/Verão de 2020 Foto: EPA
O preto domina a coleção da Etam para a Primavera/Verão de 2020 Foto: EPA
O preto domina a coleção da Etam para a Primavera/Verão de 2020 Foto: EPA
Vestidos longos marcam a estação Foto: EPA

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Foi uma das grandes sensações da Semana da Moda de Paris, a decorrer na capital francesa: o desfile da Etam, marca especializada em lingerie e que chamou a atenção do público com uma coleção dominada pelo preto, pelas rendas, pelos decotes e pelas transparências.

Numa edição toda ela muito ‘decotada’ – com várias manequins a exibirem os seios em figurinos reveladores –, este desfile foi dos que mais vezes fez disparar as máquinas fotográficas.

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A edição 2019 do evento – ao qual compareceram os estilistas portugueses Luís Buchinho, Katty Xiomara, Luís Carvalho e Fátima Lopes – ficou ainda marcada pela diversidade.

Houve desfiles de veteranas – como Naomi Campbell, que mostrou que ainda está para as curvas aos 44 anos, e Catherine Loewe, que, aos 56, desfilou para Jean-Paul Gautier –, mas também um desfile de manequins anãs, que provou que a moda não se mede aos palmos.

Entre as marcas mais conhecidas, a casa Chanel primou pelos nomes sonantes: reuniu Kendal Jenner (a irmã da socialite norte-americana Kim Kardashian), Cara Delevingne e Gisele Bündchen. Isto para competir com a plateia, que também se encheu de vedetas. Além da própria Kardashian, uma presença que nunca prima pela discrição, assistiram aos desfiles em Paris as atrizes Natalie Portman e Kristen Stewart e as cantoras Katy Perry e Lady Gaga. Cada uma com uma visão muito própria do que é a moda...

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Um dos momentos mais emotivos do evento foi, como não podia deixar de ser, a evocação de Karl Lagerfeld, que morreu no dia 19 de fevereiro passado, aos 85 anos, e cujos últimos trabalhos ainda puderam ser apreciados nesta Semana da Moda da capital francesa. Houve direito a lágrimas e a um desfile recheado de camisas brancas, a criação que o próprio Lagerfeld dizia que era a que mais o identificava.

"Tudo o resto, veio depois", dizia o estilista nascido na Alemanha. Os desfiles terminam amanhã. Para o ano há mais.

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