Nem vai acreditar! Lili Caneças já deu 'tampa' a dois cantores internacionais. Saiba quem são
A socialite recordou a sua experiência profissional na TAP e fez revelações surpreendentes desses tempos.
Lili Caneças foi a convidada da rubrica '8 Décadas, 8 Histórias', promovida pela TAP Portugal, e revelou que a sua primeira experiência profissional foi precisamente na companhia aérea nacional. A socialite partilhou memórias recheadas de glamour e encontros inesperados com algumas das maiores estrelas do século XX.
A atriz começou por recordar a vez em que, com 18 anos, viajou para Roma em primeira classe: "O meu sonho era passar os meus 18 anos em Roma. Comprámos o bilhete na TAP, porque a minha mãe era muito amiga da mulher do Engenheiro Vaz Pinto, que na altura era presidente da companhia. Comprou-me um bilhete de executiva e veio o diretor/chefe de cabine, muito querido, que era muito bonitinho. Então ele disse: 'Não quer passar para primeira classe?'. 'Eu quero, que querido'. Então a minha primeira ideia e recordação da TAP é ótima."
Mais tarde, em 1962, Lili viria a integrar os quadros da companhia aérea: "Abriu um concurso para a TAP e eu tinha todos os predicados para ser. Tinha que ser bonita, tinha que ser simpática, falava seis línguas nessa altura. Gostei muito de estar na TAP e devia ter ficado lá mais tempo, porque depois casei-me. Como era a única que sabia falar alemão, como era muito querida, simpática e falava uma quantidade de línguas, normalmente fazia a parte boa: os VIP’s, fazia o 'lost and found' [perdidos e achados], só não fazia o check-in." Entre as muitas figuras que conheceu destaca dois momentos marcantes.
O primeiro foi com o cantor francês Charles Aznavour: "Ele ficou tão encantado comigo que convidou-me para eu ir com ele para Paris. Eu tive o privilégio de ouvir o Aznavour cantar-me ao ouvido. E eu assim: 'Olha, eu não vou contigo para Paris'. E deixou-me um perfume, muito querido."
O segundo foi com Paul McCartney: "De toda a gente que eu conheci, talvez fosse destacar o Paul McCartney, que eu fui almoçar com ele, para fazer VIP, enquanto ele esperava. E ele foi muito querido, convidou-me se eu não queria ir, porque ele ia jogar golfe." Mas à semelhança do que aconteceu com Aznavour, Lili Caneças recusou: "Eu disse que adorava as músicas dele, que adorava os Beatles, mas que muito obrigada, não estava nada interessada em ir com ele. Deu-me um autógrafo num papelinho que eu fui buscar do meu bloco da TAP, este papelinho tem 60 anos."
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