Oprah Winfrey faz acordo extrajudicial

A apresentadora pôs fim ao processo em que era acusada de difamação a propósito do escândalo de abuso sexual de menores numa escola sul-africana

25 de março de 2010 às 13:08
importa Foto: Brainpix
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Oprah Winfrey chegou a um acordo extrajudicial com a professora Nomvuyo Mzamane que a acusava de difamação, evitando assim apresentar-se na barra do tribunal de Filadélfia, nos Estados Unidos, como arguida na primeira sessão do julgamento que estava agendada para a próxima segunda-feira, dia 29.

Os termos do acordo não foram divulgados, mas os representantes de ambas as partes mostraram-se satisfeitos com o final do processo que já se arrastava há três anos. "Ambas as partes encontraram-se cara a cara sem os seus advogados e estão felizes por terem conseguido resolver este diferendo de uma forma pacífica que agrada às duas", afirmou um porta-voz da poderosa apresentadora de televisão norte-americana.

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O processo remonta a 2007, ano em que vieram a público vários casos de abuso sexual de menores numa escola criada por Oprah em Joanesburgo, na época dirigida pela queixosa. Perante o escândalo, Winfrey saiu a público, primeiro numa reunião com os pais das crianças, em 20 de Outubro, e depois, em conferência de Imprensa, a 5 de Novembro, para dizer que a instituição precisava de uma nova liderança e sugerir que a directora que havia escolhido, Nomvuyo Mzamane, não era uma pessoa em quem se pudesse confiar. "Pensava que ela se preocupava com as meninas da África do Sul", afirmou a apresentadora.

As declarações conduziram ao afastamento da professora que, desde então, não conseguiu voltar a ser contratada por qualquer outro estabelecimento de ensino e acabou por interpôr uma acção judicial contra Oprah Winfrey por difamação.

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