Ricardo Araújo Pereira atacado pelo Chega: "Ser palhaço é uma arte"
Bruno Nunes não se conformou com a opinião do humorista sobre o seu partido.
Esta semana, na crónica para um semanário, Ricardo Araújo Pereira elegeu como tema a ascensão do Chega a segunda força política, nas legislativas de dia 18 de maio. “A culpa é da conjuntura. A culpa é do povo, que é racista, embora 75% do povo não vote no Chega. É dos imigrantes. Não é, certamente, dos baixos salários, da comunicação social, do Presidente da República. A culpa não é, certamente, de vários fatores. Há de ser só um. Só temos de descobrir qual é. Parece-me fácil. Boa sorte para todos nós“, escreveu o humorista no 'Expresso'.
No entanto, Bruno Nunes, um dos deputados e rostos mais visíveis do partido de André Ventura, não se conformou com as palavras de Ricardo Araújo Pereira e insurgiu-se contra este nas redes sociais. "Durante anos fizeste um esforço enorme em nos ridicularizar. Mentiste, gozaste, tentaste ter piada e humilhar o nosso partido, o nosso presidente, os nossos deputados, militantes e eleitores, ao ponto de todos entenderem que era apenas uma piada, que não podia ser a sério. Afinal, tu, que durante o tempo dos Gato Fedorento gozaste com ciganos, africanos, gays, não podias ser racista, homofóbico ou xenófobo, e por isso as tuas piadas foram sempre entendidas como tal", afirmou o político do Chega, acrescentando: "Obrigado por toda a campanha que fizeste a favor do Chega. Esta grande vitória também se deve a palhaços como tu. Ser palhaço é uma arte“.
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