Sobrevivente do acidente que vitimou Angélico Vieira recorda como tem vivido os últimos anos

Armanda Leite está há 13 anos numa cadeira de rodas e é dependente da ajuda do pai que se tornou no seu cuidador.

03 de setembro de 2024 às 10:02
Armanda Leite
Armanda Leite
Filomena Vieira: “Foi um dia bonito” Foto: Ricardo Almeida 
armanda leite Foto: DR/Ricardo Almeida
Angélico
Angélico, Filomena Vieira, D’ZRT Foto: Direitos Reservados
Angélico Vieira Foto: José Gageiro
angélico vieira Foto: DR
Letra de Angélico falsificada Foto: Duarte Roriz
Vítima pede 5,7 milhões a pais de Angélico Foto: DR
importa Foto: Duarte Roriz

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Em 2011, a vida de Armanda Leite, na altura com 17 anos, mudou por completo. A jovem sobreviveu ao trágico acidente que vitimou Angélico Vieira, contudo, ficou com sequelas para toda a vida. Sofreu um traumatismo cranioencefálico grave, tendo ficado com uma incapacidade de 98%.

Contra todas as expectativas e depois de três meses em coma, Armanda acordou. Em conversa com Manuel Luís Goucha, na TVI, a jovem recorda como tem vivido os últimos anos. 

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"Estive em coma durante três meses. Quando saí do coma, não me lembrava de quase nada… foi muito chocante. Tive muitos problemas, com o lado direito todo paralisado", disse, acrescentando que naquela altura estava a preparar a entrada da universidade, sonho que não chegou a concretizar. 

Sobre a relação com Angélico Vieira, Armanda revelou que conheceu o cantor durante uma festa. "Conheci o Angélico numa festa através do Rúben Cruz e ele queria que eu participasse num videoclipe dele", relembra. No entanto, sobre a noite do acidente, não tem qualquer memória.

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O pai, José, recebeu a notícia e viajou de imediato para Portugal para estar ao lado da filha. "Foi difícil conseguir comprar o bilhete. Fiquei muito impressionado quando a vi, estava inchada e desfigurada e os médicos não davam esperança nenhuma. Mas algo me dizia que ela ia recuperar", contou José, que se mantém como cuidador da filha. Atualmente, Armanda continua a fazer fisioterapia e está numa cadeira de rodas devido à paralisia no lado direito. 

Sobre as causas do acidente, o pai de Armada contou que falou com a GNR e chegou mesmo a ter provas de que um dos pneus do carro de Angélico havia rebentado. 

Sobre as causas do acidente, o pai de Armada contou que falou com a GNR e chegou mesmo a ter provas de que um dos pneus do carro de Angélico havia rebentado. "O próprio Angélico assustou-se com rebentamento do pneu e travou o carro", disse.

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Armada foi indemnizada em 

 pelos três arguidos no processo do acidente, 

, pais do cantor, o stand Impocar e o Fundo de Garantia Automóvel.

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