page view

A vida secreta da mulher que casou com Mariana Mortágua

Conheça Joana Pires Teixeira, a mulher com quem a líder do BE deu o nó.

24 de agosto de 2024 às 21:02

Mariana Mortágua, líder do Bloco de Esquerda (BE), deu o nó pelo civil no passado dia 12 de junho e surpreendeu muito gente, não pela orientação sexual  - assumiu publicamente a sua homossexualidade em 2023 – mas porque o enlace acabou por revelar a identidade da eleita do seu coração, quando o CM teve acesso à certidão de matrimónio: Joana Filipa Mourisca e Pires Teixeira, 33 anos, gestora de projeto na Fundação Calouste Gulbenkian e também ela uma militante do mesmo partido, e tal como se pode confirmar no site da Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa, membro dessa Assembleia.

A atividade política já tem uns anos: nas eleições autárquicas de 2017, apoiava Ricardo Robles e já tinha sido candidata ao cargo. Entre 2018 e 2021 foi assessora do vereador dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Grilo, e chegou mesmo a  ser candidata à Assembleia Municipal de Lisboa em 2021.   

Na Fundação Calouste Gulbenkian, Joana Pires Teixeira "integra o Fundo Europeu para os Media e a Informação, que desenvolve projetos para verificar a verificação de factos e literacia mediática", e que por acaso foi "criado com um donativo da Google", de acordo com o jornal ‘Tal & Qual’.

A ligação aos media vem na certidão de nascimento, adianta a mesma publicação. É filha de Henrique Manuel Pires Teixeira que nasceu em Nampula, Moçambique, há 71 anos e por lá começou a colaborar com o jornal ‘Notícias da Beira’. Voltou para Portugal depois do 25 de Abril e em Lisboa ingressou na Faculdade de Direito, tornando-se advogado e ainda hoje com consultório aberto na Avenida Fontes Pereira de Melo. Todavia, nunca se desligou dos jornais: foi diretor do ‘A Comarca’, de Figueiró dos Vinhos (que tinha como subdiretor Valdemar Alves, ex-presidente social democrata da Câmara de Pedrógão Grande que esteve a braços com a justiça após os incêndios de 2017), integrou a Comissão da Carteira Profissional e pertenceu durante vários anos à Associação Portuguesa de Imprensa (API), entidade da qual (terá sido pura coincidência?) a filha foi assessora entre 2015 e 2018.

Já a cerimónia foi íntima e apenas para alguns familiares e amigos. Mariana Mortágua acabou por faltar à reunião plenária no Parlamento, a 12 de junho, véspera do Dia de Santo António, e justificou com "matrimónio". E, entretanto, surgiu de aliança no dedo anelar esquerdo", pode ler-se. Durante uma semana após o enlace nem Mariana nem Joana fizeram qualquer post nas redes sociais. Não se sabe qual foi o destino da lua de mel mas certo é que não foram incomodadas pelas novas tecnologias, um luxo nos dias que correm!

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8