page view

Alegada vítima de Ronaldo revela na queixa que disse três vezes "não"

Caso de suposta violação remonta a junho de 2009, em Las Vegas. Jornal revela documentos do processo judicial.

01 de outubro de 2018 às 13:43

Na sequência da queixa feita por Kathryn Mayorga, de 34 anos, que afirma ter sido forçada a ter relações sexuais com Cristiano Ronaldo, num hotel em Las Vegas, em 2009, são agora divulgados alguns dos documentos referentes ao caso.

O jornal The Sun, revela detalhes sobre a queixa da vítima da alegada violação e do processo que corre nos Estados Unidos.

A publicação avança ainda que Ronaldo fez um acordo com a vítima, pagando-lhe 322 mil euros (375 mil dólares) para que esta se mantivesse calada. Mas agora Kathryn revelou a agressão de que terá sido vítima ao jornal alemão Der Spiegel e os seus advogados querem anular o acordo. O The Sun diz que, para além do crime sexual, Ronaldo pode vir a ser acusado de obstrução à Justiça.

O craque de futebol nega o episódio e diz que se tratou de uma relação sexual consentida. Diz que as notícas revelados sobre o caso são "fake news" e que a alegada vítima quer apenas ganhar fama.

The Sun cita documentos que têm origem nos advogados da vítima.  Em que se diz que Kathryn disse três vezes 'não' antes das relações sexuais com o jogador e que, depois do ato consumado, Cristiano Ronaldo lhe terá dito algo como "peço desculpa por isto, normalmente sou um cavalheiro".

Recorde-se que o caso remonta a 13 de junho de 2009, altura em que CR7 tinha 24 anos. O jogador estava de férias juntamente com o primo e cunhado, em Las Vegas. A alegada vítima, a modelo Kathryn Mayorga, na altura com 25 anos, trabalhava na discoteca Rain, no Palms Casino Resort. Os dois ter-se-ão conhecido na zona VIP da discoteca e acabaram num quarto de hotel.Jornalista alemão diz que advogados de Ronaldo admitiram que vítima disse "não"

Cristoph Winterbach, jornalista do Der Spiegel  - o jornal alemão que publicou a entrevista em que Kathryn acusa Ronaldo de violação - publicou no twitter uma longa série de mensagens em que revela o que diz serem as provas de que Ronaldo atacou a americana e que assinou o acordo para a manter calada.

Um dos documentos será um questionário, alegadamente feito pelos advogados de Ronaldo, sobre o caso, em que este admite que a jovem disse "não" várias vezes durante o ato sexual. Winterbach diz que o questionário foi depois alterado, com CR7 a mudar o seu depoimento para "relação sexual consentida", omitindo os tais "não" que a jovem terá dito. O jornalista do Der Spiegel mostra também o que será a assinatura de Ronaldo no acordo feito com a jovem americana para que esta se mantivesse calada.

A jovem fez, na altura, queixa às autoridades, mas não revelou o nome do agressor. Os autos da polícia de Miamia não incluem, por isso, o nome de Ronaldo.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8