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Andreia Rodrigues vive felicidade plena após drama dos abortos

Apresentadora está radiante com a segunda gravidez e deixa mensagem de esperança para outras mulheres que sofrem para conseguir engravidar.

03 de outubro de 2020 às 18:58

Grávida pela segunda vez, Andreia Rodrigues está "muito feliz e entusiasmada" com a chegada de mais uma menina à família. "Vai ser uma dor de cabeça para o Daniel [Oliveira]… três mulheres lá em casa. Até a cadela", brincou, acrescentando que o nome ainda não está escolhido mas que têm uma lista, tal como aconteceu com Alice, que tem agora dois anos.

Sofre abortos

Apesar de viver um momento muito especial, a apresentadora da SIC não esquece os dois abortos que sofreu antes do nascimento de Alice. "Ainda hoje recebo mensagens. As pessoas veem o meu caso como uma esperança. Faz parte. Temos de aceitar com alguma naturalidade, mas dói… dói muito", contou, no programa ‘Casa Feliz’ (SIC).

Na primeira vez, Andreia quis voltar ao pequeno ecrã o mais rapidamente possível. "Pedi para trabalhar na segunda-feira, sendo internada ao sábado. Não estava preparada para fazer o luto. Na segunda vez, já estava muito perto dos três meses, já tinha ouvido o coração a bater… Tive acompanhamento psicológico. Faço terapia há muitos anos por questões familiares. Faz-me bem. Na altura do primeiro aborto recorri para encontrar paz, para me focar no que era essencial e seguir em frente. A culpa faz parte".

Nessa altura, a mulher de Daniel Oliveira tinha muitas questões a atormentá-la no dia a dia. "E se não for mãe? Como será a minha vida? O que me faz feliz? Foi nisso que me fui agarrando. É que tudo vive em função desse objetivo. Fica tudo em causa. A relação, os amigos, o trabalho… Quando as pessoas desbloqueiam, parece que as coisas acontecem". A apresentadora aproveitou para falar ainda sobre a pressão que fazem às mulheres com questões sobre ter filhos, principalmente depois de casarem. "Eu tinha perdido o bebé e disseram-me: ‘Estás com cara de grávida.’ Não é por mal, mas às vezes temos de olhar para o outro e tentar perceber se não quer, se não pode. Será que a pergunta é evasiva e causa dor? Eu tive um final feliz, mas há pessoas que não conseguem e levam anos de tratamentos…"

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