A edição de hoje
Volte-face pode ter implicações jurídicas noutros processos paralelos.
Na última edição do programa 'Noite das Estrelas', da CMTV, Daniel Nascimento levantou dúvidas quanto ao "estado real de Betty Grafstein a nível cognitivo", na sequência da acusação que a antiga joalheira dirigiu a Marluce e a José Castelo Branco, num vídeo onde alegava que as joias usadas pela amiga do 'conde' eram suas.
Marluce, recorde-se, contrapôs: diz ter consigo documentos que provam que as peças de joalharia são suas desde 1994, e apresentou queixa-crime na passada quarta-feira, 16 de julho, na 19.ª Esquadra, em Nova Iorque (Estados Unidos), contra Betty Grafstein por "difamação e calúnia". A empresária exige uma indemnização "não inferior a meio milhão de dólares", ou seja, cerca de 430 mil euros.
Recorde-se que Betty Grafstein, de 95 anos, gravou um vídeo na clínica de Nova Iorque onde está desde junho de 2024 onde afirma: "Gostaria de compreender porque é que a minha amiga Marluce, eu vi que ela fez uma declaração a usar todas as minhas joias ou, pelo menos, algumas das minhas joias, e então gostava de saber onde é que está o resto. O José tem, e eu não tive uma única peça das minhas joias comigo, nem as vi, desde que o conheço".
Caso o tribunal dê razão a Marluce, o processo que pende contra José Castelo Branco por violência doméstica poderá também ser abalado. "Parece-me que a Betty, aqui, meteu a pata na poça. Primeiro, ela fala com uma grande certeza, mas agora parece que Marluce tem provas. Ora, isto faz-nos duvidar do real estado de Betty a nível cognitivo", afirmou Daniel Nascimento, que diz ainda "não perceber o que é os advogados" da ainda mulher de José Castelo Branco, de 95 anos, "andam a fazer".
Maya mostrou acreditar que "Betty está numa bolha" e que "dá ouvidos ao que lhe dizem", mas acrescentou que a situação dá vantagens a José Castelo Branco e não só, "dá tempo aos seus advogados de organizar a sua defesa".
Filipa Castro, por seu lado, fez questão de lembrar que Marluce era cliente de Betty e de José Castelo Branco "há muito tempo", o que levou Maya a manifestar a sua estranheza quanto à existência da alegada prova: "Não havia documentos das vendas de joias do casal, pois entravam como sendo peças pessoais".
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