A edição de hoje
Nenhum dos sobrinhos biológicos do cantor foram contemplados no testamento.
Vários imóveis - entre os quais a quinta em Sintra onde o músico vivia, uma moradia no Algarve, dois apartamentos em Sesimbra, dois apartamentos na Costa da Caparica, uma moradia nos Estados Unidos e um apartamento em Paris - vários automóveis, um barco e contas bancárias com saldos muito generosos, além de um imenso espólio artístico É esta a fortuna que, segundo a revista 'Nova Gente', Marco Paulo deixou e que agora será distribuída por aqueles que lhe eram mais próximos: o afilhado Marco António e o pai deste, António Coelho.
A grande dúvida, porém, era se à família biológica caberia alguma parte, o que a leitura do testamento veio clarificar: aos sobrinhos Marco, Lurdes, Pedro e Ondina (que estiveram presentes na leitura do documento) não tocou nada.
A única coisa que não será entregue ao afilhado e à sua família é o património de uma longa carreira artística, que fica ao cuidado da Câmara Municipal de Mourão, que se compromete a fazer um museu em seu nome.
Recorde-se que Marco Paulo conheceu o pai do afilhado, António Coelho, quando este trabalhava nos bastidores dos seus espetáculos musicais. Tornaram-se amigos e, pouco tempo depois, António mudava-se com a companheira para a casa do cantor, onde ainda vivem, ocupando-se da casa. Marco Paulo sempre tratou o filho do casal como se fosse seu também.
Todavia, segundo a 'Nova Gente', a decisão de não deixar nada à família chocou aqueles que lhes são mais próximos e que descrevem os irmãos Alfredo e Ernesto como "pessoas humildes", que nunca tiveram a hipótese de acompanhar Marco Paulo na vida artística porque "trabalhavam de manhã à noite", mas lidavam bem com o "seu estilo de vida". Refere ainda uma fonte à revista que os sobrinhos visitavam o tio com "regularidade".
A família biológica não teceu quaisquer comentários quanto ao teor do testamento.
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