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Famoso escritor critica Ângelo Rodrigues: "Tudo acaba com brincadeira, gozo e mais estrelato"

Luís Osório afirma que o facto do ator brincar com a sua saúde é "uma falta de respeito por si próprio".

04 de fevereiro de 2025 às 10:32

Na sua rubrica 'Postal do Dia', da Antena 1, Luís Osório leu um texto, dirigido a Ângelo Rodrigues, que mais tarde reproduziu também nas suas redes sociais. "Acredito que as pessoas podem e devem ter a liberdade para decidir ou deixar-se ir por um caminho que é o resultado de uma escolha consciente", começou por dizer o escritor e jornalista.

No entanto, Luís Osório não gostou do momento em que o ator, de 37 anos foi ao podcast 'Ar Livre' de Salvador Martinha. "O que me choca foi o que Ângelo fez pouco tempo depois de sair do hospital. Vê-lo a entrar de maca num estúdio para ser entrevistado num podcast humorístico é surreal e mais pornográfico do que qualquer versão que tenha sido feita do clássico Garganta Funda", afirma o escritor, acrescentando: "Uma falta de respeito pelos que o trataram – e por todos os que salvam os que insistem em se perder. Uma falta de respeito pelas pessoas que estavam genuinamente preocupadas, o seu público. Mas sobretudo uma falta de respeito por si próprio, uma feroz inconsciência ou amoralidade em relação às consequências daquela conversa com Salvador Martinha."

O jornalista apontou ainda a Ângelo Rodrigues o facto de este ser uma figura pública e ter de dar o exemplo enquanto tal, aos mais jovens, algo que na sua opinião não aconteceu. "Os miúdos que a viram, alguns cheios de vontade de arriscar ir para fora de pé, outros cheios de vontade de ser estrelas ou bad boys como ele… Esses miúdos que viram o podcast só podem ter ficado loucos de vontade de experimentar noites loucas como a daquele “grande maluco”. Porque não haveriam de experimentar se tudo acaba em bem, se tudo acaba em grandes gargalhadas, se tudo acaba com brincadeira, gozo e mais estrelato", questionou Luís Osório.

O escritor fez ainda uma comparação. "Ângelo Rodrigues pode ser tudo o que quiser. O que não pode é ser um tipo que arrasta outros pela sua influência – entre o que fez e um tipo que vai bêbado para a estrada e arrasta para a morte quatro ou cinco inocentes, não há diferença nenhuma. Na verdade, até existe uma diferença. É que o Ângelo tem mais alcance do que um bêbado na estrada, a sua influência é infinitamente maior", frisou Luís Osório.

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