A edição de hoje
O príncipe William afirmou que não é “uma mera peça decorativa” e que está determinado, com o seu irmão Harry, a fazer a diferença.
O príncipe William de Inglaterra quer assumir em pleno os seus deveres como membro da família real e acabar com a ideia de que não passa de “um mera peça decorativa”. Afirmação feita ontem pelo segundo na linha de sucessão ao trono britânico, depois do pai, o príncipe Carlos, em declarações à BBC.
William, de 27 anos, o filho mais velho da malograda princesa Diana, explicou que ele e o irmão, o príncipe Harry, de 25, estão determinados em reforçar o seu trabalho no plano das acções humanitárias e de caridade, seguindo o exemplo deixado pela mãe.
"Há um tempo e um lugar apropriados para ser uma peça decorativa, como cumprimentar pessoas e comparecer a eventos públicos, mas penso que nós os dois temos mais deveres. Fazer coisas de facto, envolvermo-nos mais no trabalho que a nossa família tem desenvolvido”, explicou William, que participava numa reunião do Fórum de Caridades dos Príncipes, criado em 2006, um encontro que se realiza duas vezes por ano e reúne 20 organizações distintas, incluindo associações de caridade.
De acordo com o príncipe, os dois irmãos querem "envolver-se mais" e estão empenhados em fazer a diferença, pelo que deitaram mãos à obra para criar uma fundação de beneficência.
Uma porta-voz dos príncipes já fez saber que a fundação vai dar apoio a projectos em três áreas diferentes: desenvolvimento sustentável, apoio aos jovens e assistência a militares feridos, um tema sensível para ambos, tanto mais que continuam a tentar fazer carreira nas Forças Armadas.
Além do trabalho dos pais, a popular ‘princesa do povo’ e o príncipe de Gales, William denfedeu que a avó, a rainha Isabel II, e a dedicação da sua falecida bisavó também são fontes de inspiração para os dois irmãos.
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