Irmã mais velha de CR7 está envolvida em polémica com ex-funcionários e fornecedores do restaurante que geria na Madeira. Visados acusam Elma de não pagar ordenados e o caso já está em tribunal. A empresária garante que tem tudo em dia e que está a ser vítima de perseguição
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Elma Aveiro, a irmã mais velha de Cristiano Ronaldo, está envolvida numa polémica relacionada com o já extinto restaurante Cascatas e Girassóis, que mantinha no Funchal e que fechou em março de 2020, no início da pandemia da Covid-19.
Com o encerramento do espaço, a empresária acumulou dívidas a fornecedores, de arrendamento do espaço e a funcionários do restaurante, e o caso foi levado à Justiça após a irmã de CR7 não se mostrar disponível para chegar a um entendimento com os visados.
Devido ao fecho do estabelecimento, duas funcionárias ficaram sem qualquer tipo de rendimento. As colaboradoras não estavam inscritas na Segurança Social e, por isso, não tiveram direito ao regime de layoff ou a outro apoio, tendo agora denunciado a situação publicamente. "Estive mais de nove meses sem receber um cêntimo. Se não fossem os meus familiares, não sei como teria feito para sobreviver. A dona Elma pagava em dinheiro, estava sempre a tentar fugir à lei e nós não estávamos inscritas na Segurança Social, por isso não tínhamos direito a nada de apoios", revelou à ‘Vidas’ Lília Ferreira, ex-funcionária do restaurante.
Uma situação que garante ter tentado resolver por diversas vezes, mas sempre sem sucesso.
Durante os meses de angústia, a funcionária madeirense afirma ter enviado diversas mensagens para Elma, no sentido de chegarem a um entendimento, mas as conversas nunca deram frutos. "Enviei-lhe mensagens a pedir por favor para me pagar o ordenado e ela disse que se me pagasse tinha de tirar dinheiro à filha dela. Nunca pensei que fosse assim. Ela leva uma vida de luxo e anda a gozar comigo e com a minha colega, que sempre fizemos tudo por aquele restaurante. Mostrou um banquete na Páscoa e eu a comer pão com a minha família", disse Lília, que decidiu dar andamento com o caso em tribunal. "Não me vou calar. Há muita gente com medo da família Aveiro". disse.
Na Justiça, o caso está a ser seguido pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Trabalho, que já enviou um ofício ao Banco de Portugal para dar início ao processo de penhora de bens, dando como provadas as dívidas às funcionárias. Segundo as contas já realizadas, Elma tem em dívida 26 mil euros às duas antigas trabalhadoras. "São 13 mil euros por cada funcionária", esclareceu Lília.
Além das dívidas para com o staff, o restaurante foi também alvo de penhora devido a uma dívida de cinco mil euros que ficou por liquidar a um dos fornecedores. Agentes judiciais, polícias e viaturas de transporte deslocaram-se ao restaurante, localizado no Marina Shopping, forçaram a entrada e levaram todo o recheio devido a uma dívida à Nelson Abreu SA, que trabalha na área de produtos alimentares.
Após o caso das dívidas vir a público, Elma Aveiro mostrou-se indiferente e desvalorizou a situação, garantindo nada dever. "Falam. Marquises, dinheiro, despesas e tudo o que quiserem, e acreditem no que quiserem porque eu estou cag*** e andando para os que falam… Vão falando e a caravana passa. E eu vou rindo dos frustrados, invejosos e ressabiados… Estudassem, aceitem que dói menos", escreveu a irmã de CR7 nas redes sociais.
Família sabe das dívidas
Ao longo dos últimos meses, a irmã Katia e a mãe, Dolores, acompanharam toda a polémica das dívidas a funcionários e fornecedores. Lília Ferreira chegou a pedir ajuda a Katia Aveiro, que vive no Brasil, mas sem sucesso, e garante que a matriarca do clã também está a par da situação, mas tenta proteger os filhos. "A dona Dolores sabe de tudo e esconde muita coisa do que se passa ao Cristiano porque sabe que isto é uma vergonha", disse. Desde o fecho do restaurante Cascatas e Girassóis, Elma tem apenas a loja CR7 à sua responsabilidade.
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