Katia Aveiro decidiu colocar 'CR7' de Lisboa, fechada desde Maio, à venda. A escassa facturação estará na origem do encerramento.
Desde o passado dia 19 de Maio que a loja ‘CR7', em Lisboa, está fechada. Embora Katia Aveiro, que geria o espaço, no Parque das Nações, nada tenha dito, a verdade é que a irmã de Cristiano Ronaldo colocou o espaço à venda. Segundo apurou a Vidas, pede 900 mil euros. A loja, situada na Alameda dos Oceanos, tem 194 metros quadrados e foi inaugurada a 6 de Outubro de 2008.
Depois da abertura da primeira ‘CR7', no Funchal, Madeira, este espaço era o sonho de Katia Aveiro tornado realidade. À frente da gestão do espaço, a irmã de Cristiano Ronaldo não dispensava o contacto com os clientes, mesmo nos dias que sucederam o nascimento do seu segundo filho (Dinis, nascido no último dia 5 de Fevereiro).
No entanto, hoje, o caso mudou de figura. As montras da ‘CR7' encontram-se tapadas mas é possível ver que o seu interior está completamente vazio. Apenas um papel, colocado no vidro, avisa os clientes do encerramento. Inicialmente, pensou-se que o fecho da loja seria temporário, até porque a família Aveiro estendeu o negócio para o Algarve, com a inauguração de mais um espaço da marca em Vilamoura, perto do bar de Luís Figo, o ‘Sete'. Mas a verdade é que o fecho é definitivo.
"Há algum tempo que a Katia andava para tomar esta decisão", começa por contar uma fonte próxima à Vidas, acrescentando que o momento ideal chegou "com a abertura da loja no Algarve". "Como ia lá passar as férias com a família e inaugurar outra loja, a Katia chegou à conclusão de que estava na altura de encerrar o espaço de Lisboa", adianta a mesma fonte.
No entanto, não se pense que foi de ânimo leve que a jovem, de 32 anos, resolveu desfazer-se da sua loja. "A verdade é que a loja não estava a facturar muito. A crise chega a todo o lado e havia dias em que tinham poucos clientes. Não é fácil gerir um espaço que dá um certo prejuízo, mesmo sendo da Katia Aveiro. Toda a gente sabe que o irmão [Cristiano Ronaldo] é o principal financiador mas ninguém gosta de deitar dinheiro à rua", diz a nossa fonte.
POR CONTA PRÓPRIA
Como isso não bastasse, a mesma fonte defende que o estilo de roupa da marca ‘CR7' está também na origem da questão. "Em Lisboa, as pessoas não se identificam muito com as colecções. É verdade que a crise está instalada e a Katia tem sido confrontada com isso. Mas também é verdade que a roupa ‘CR7' não cativa muito. É mais fácil ver as pessoas a tirar fotografias à loja, por curiosidade, do que entrarem para comprar alguma coisa", garante outra fonte contactada pela Vidas. E nem o facto de Cristiano Ronaldo - que chegou a dizer gostar "muito da roupa" e "identificar-se " com o estilo da ‘CR7' - e as suas irmãs aparecerem algumas vezes com roupas da sua própria marca se torna apelativo.
Situada numa zona residencial - perto da casa que o jogador do Real Madrid tem -, a ‘CR7', segundo apurou a Vidas, dava muitas despesas. "Na altura das mudanças de estação, a Katia e a Elma [irmã mais velha] viajam para o estrangeiro, onde escolhem as roupas. Normalmente, elas vão ou para Espanha, ou para Itália", refere fonte da família Aveiro. E acrescenta: "As viagens continuam a acontecer porque mantêm a loja do Funchal e agora a de Vilamoura, mas já era incomportável ter a de Lisboa com as portas abertas. No fundo, esta é a que menos rendimento dá."
Porém, segundo a mesma fonte, Katia continua muito apegada ao espaço e não tem sido fácil encontrar um vendedor, apesar das inúmeras propostas. "A venda da loja não está a ser tratada por terceiros. Quis ser a própria Katia Aveiro a comandar o negócio e tem várias pessoas interessadas na aquisição do espaço, inclusivamente uma marca de roupa e até uma imobiliária".
PRIMA DE CONFIANÇA
Também a prima, Rita, uma das pessoas da sua inteira confiança - que estava sempre na loja -, está a par das negociações. Apesar de Katia estar à frente da transacção, a prima ajuda-a nas visitas de eventuais compradores à loja sempre que ela não pode", refere outra fonte, salientando: "Nos últimos dias, ela não tem vindo mostrar aos potenciais compradores a loja mas já o fez algumas vezes. Tem várias propostas mas ainda não tomou qualquer decisão".
Katia Aveiro estará neste momento a avaliar as ofertas para, de seguida, avançar com a venda. "Ao que parece, ela não está muito interessada em baixar o preço [900 mil euros] e, por isso, está a negociar a melhor oferta, ou até, talvez, à espera que lhe dêem mais pelo espaço. Isto porque a loja é muito grande, está situada em plena cidade de Lisboa, e a Katia acha que 900 mil euros é um preço mais do que justo", afirma a mesma fonte à revista Vidas.
Com o encerramento da ‘CR7', Katia Aveiro não necessita de estar diariamente no Parque das Nações, tendo desta forma mais tempo para si e para a família.
A possibilidade de a irmã de Cristiano Ronaldo ir mais vezes a Madrid é cada vez mais forte. "O marido [José Pereira] está sempre ao lado do irmão dela e, por isso, é bastante natural que a Katia vá com maior frequência a Espanha", refere a mesma fonte, realçando ainda: "Além disso, foi à D. Dolores [mãe] e à irmã que Cristiano Ronaldo confiou o filho. Portanto, é mais do que previsível que a Katia esteja mais vezes em Madrid, na casa do irmão, a ajudar a mãe a cuidar do sobrinho".
FAMÍLIA É A PREOCUPAÇÃO
Certo é que, depois da reconciliação com o marido, José Pereira, e com o nascimento do filho, Dinis, Katia está apostada no bem-estar do seu casamento. E, além de cuidar do pequeno Cristiano Ronaldo, poderá assim estar mais tempo ao lado do marido.
"A Katia tem consciência de que o Zé é o braço-direito de Cristiano Ronaldo e que a presença dele ao lado do irmão é fundamental. Ela aceita perfeitamente essa situação mas agora quer estar mais tempo com o marido. E isso é bastante compreensível", destaca fonte próxima da família Aveiro, acrescentando que Katia Aveiro, apesar da possibilidade de vir a passar mais tempo em Espanha, junto do marido e do irmão, não deixará mesmo assim, no entanto, de estar presente na loja que abriu neste ano em Vilamoura.
PASSADEIRA VERMELHA NA INAUGURAÇÃO
Em Outubro de 2008, a família Aveiro estendeu uma passadeira vermelha para receber os seus convidados na abertura da segunda loja com a marca ‘CR7'. Cristiano Ronaldo fez questão de estar presente e mostrou-se bastante sorridente.
A irmã Katia foi a anfitriã da inauguração, que contou com muitos rostos conhecidos, principalmente Luciana Abreu. A agora mulher de Yannick Djaló foi recebida na passadeira vermelha por Dolores Aveiro, que assim que soube que a jovem estava nas imediações do espaço veio à rua buscá-la. "Ela é humilde como nós, a nora perfeita", disse, na ocasião, a mãe de Ronaldo.
AVISO
Na porta da loja ‘CR7', no Parque das Nações, em Lisboa, a gerência - encabeçada por Katia Aveiro - avisa os clientes do encerramento do espaço, remetendo informações para a loja de Vilamoura
MERCHE NA MADEIRA
Em Fevereiro de 2006, na abertura da primeira loja ‘CR7', no Funchal, a grande estrela foi Merche Romero. Estava assim assumido o romance com Cristiano Ronaldo, embora o então casal nunca tivesse falado do assunto. Apesar de estarem no mesmo local, os dois evitaram cruzar-se. Mas foi visível a cumplicidade da apresentadora com a família Aveiro.
FAMÍLIA DESFAZ-SE DOS IMÓVEIS
Ao longo dos anos, a família Aveiro tem investido bastante no ramo imobiliário. Agora a morar numa vivenda em Sarilhos Grandes, na Moita, Katia Aveiro quis desfazer-se das outras casas que tinha: um apartamento - onde viveu com o ex-namorado, Pedro Serpa - e uma vivenda geminada, ambos em Alcochete. No entanto, as casas continuam à venda. Em situação semelhante encontra-se a vivenda que Cristiano Ronaldo tem na Beloura, em Sintra, onde, no ano passado, chegou a passar alguns dias de férias no Verão.
CASA ARRENDADA NO ALGARVE
Neste Verão, toda a família Aveiro se mudou para Vilamoura, Algarve, instalando--se numa moradia avaliada em perto de três milhões de euros. Foi lá que Cristiano Ronaldo passou alguns dias de férias, após o anúncio bombástico da sua paternidade. E foi também aí que o CM registou imagens do craque com o filho ao colo.
VENDA DE TERÇOS CAUSA POLÉMICA
No ano passado, Elma Aveiro decidiu pôr à venda terços, semelhantes ao que Cristiano Ronaldo usa, com a marca ‘CR7', na loja do Funchal. No entanto, os objectos, produzidos pela Farportugal, tinham um custo de 20 cêntimos e eram vendidos nas lojas a um euro. A irmã do craque colocou os terços no site da loja à venda por 6,50 euros. Rapidamente, surgiram críticas, acusando os Aveiro de "narcisismo".
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