A edição de hoje
Em causa está a quebra de contrato de exclusividade que ligava o chef à estação de Queluz de Baixo.
Arrancou esta segunda-feira, dia 20, no Tribunal Cível de Lisboa, a primeira sessão do julgamento que coloca frente a frente Ljubomir Stanisic e a TVI. A estação de Queluz de Baixo exige uma indemnização de 1 216 785,94 euros por alegada quebra contratual, enquanto o chef garante que é ele quem tem dinheiro a receber: 8 966,67 euros, referentes a dias de trabalho e à gravação de um programa, além de 5% das receitas publicitárias da terceira temporada de 'Pesadelo na Cozinha'.
Segundo a revista 'TV 7 Dias', a sessão durou toda a manhã e à saída, tanto os representantes legais da TVI como os de Ljubomir recusaram prestar declarações. O chef, abordado pela imprensa, limitou-se a dizer que "não tem nada para dizer", mas deixou um recado ao mercado televisivo: "A única coisa que posso dizer é que estou disponível para trabalhar. Eles todos que me contratem que eu irei para qualquer estação televisiva", afirmou, bem-disposto e acompanhado pela mulher, Mónica Franco.
Entre os presentes no Palácio da Justiça esteve também Nuno Santos, à data dos factos, diretor-geral da TVI, que recebeu o e-mail no qual Ljubomir comunicava a sua intenção de rescindir contrato, segundo revelou a revista Sábado.
As próximas sessões do julgamento estão já marcadas para 31 de outubro e 7 de janeiro, datas em que serão ouvidas várias testemunhas, entre elas Helena Forjaz, Raul Ferreira, Carlos Barata, Paulo Lourenço e Margarida Vitória Pereira, todos ex-responsáveis da Media Capital e da TVI.
Recorde-se que o conflito remonta a 2020, quando Ljubomir Stanisic, então um dos rostos mais populares da estação com 'Pesadelo na Cozinha', rescindiu o contrato de exclusividade e mudou-se para a SIC para conduzir o formato 'Hell’s Kitchen', mesmo tendo ainda três meses de contrato em vigor com a TVI.
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