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Joana Amaral Dias sobre a morte do pai: "Senti-me ausente, inútil"

Ex-deputada estava a trabalhar quando o pai morreu e só soube do sucedido mais tarde.

13 de dezembro de 2019 às 13:28

Joana Amaral Dias não esconde a revolta pelo socorro tardio ao pai, Carlos Amaral Dias, que morreu aos 73 anos. Mas também se sente triste por não ter acompanhado de perto toda a situação, uma vez que se encontrava a trabalhar.

"Quando me ligaram tinha o telefone em modo voo porque estava a fazer um programa de televisão. Quando cheguei já tinha tudo acontecido. Senti-me ausente, inútil. Tudo isso também custa muito aceitar", revelou, em entrevista Cristina Ferreira, onde recordou como tudo aconteceu.

Joana contou ainda que primeiro chegou uma ambulância dos bombeiros. "Não são médicos, são bombeiros. Não tinham capacidade de responder à situação clínica daquele momento. Para além disto, essa ambulncia avariou porque temos equipamentos velhos. O meu pai ficou no meio da rua e quando chamam uma segunda ambulância demora 40 minutos a chegar. Não veio com médico nem sequer com equipamento de reanimação".

A ex-deputada diz que lutar para que se apurem responsabilidades. "O INEM disse que ia abrir um inquérito mas nós não vamos deixar as coisas ficar por aqui, a nossa família também se vai mexer em nome do meu pai e da sua morte. Mas também em nome de todas as pessoas que são alvo desta negligência".

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