Cansada da falta de oportunidades devido à constante associação ao marido, a jovem atriz quebra o silêncio e revela preconceito vivido nos bastidores da televisão nacional
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Emocionou-se no programa ‘Flash!Vidas’ da CMTV devido ao preconceito que diz viver ao perder trabalho por ser mulher do Eduardo Madeira. É um ponto sensível?
Ao falar da Georgina Rodríguez revi-me e emocionei-me. Se ela tem talento e tem, na gala do SanRemo viu-se, não vai ser convidada só porque é mulher do Ronaldo? O mundo da televisão quer que eu assuma que eu sou só mulher do Eduardo. Parece que tenho de esconder o meu talento e vontades.
Foi logo muito atacada no início da relação com o Eduardo...
A nossa diferença de idades (19 anos – Joana tem 28 anos e Eduardo 47) pesou ao início, mas hoje em dia as pessoas já não têm essa ideia. Não sei se é o Eduardo que parece mais novo ou eu mais velha. Não notam, andam mais preocupadas em chatear a Sara Barradas. Estamos juntos há oito anos...
Chegou a fazer trabalhos em televisão antes de conhecer o Eduardo...
Aos 18 anos fui para Lisboa para estudar representação, mas estava sozinha – a minha mãe e o meu irmão vivem em Elvas – e precisava de dinheiro para pagar o quarto e as contas. A minha mãe não me conseguia ajudar... Comecei a fazer trabalhos de figuração e participações em séries e novelas. Passei pelos ‘Morangos’ e também novelas da SIC. Bati a todas portas.
Acha que conseguiria vingar?
Se o Eduardo não tivesse aparecido na minha vida tinha conseguido vingar à mesma. Só tinha esse foco e já estava familiarizada com o meio. As pessoas atribuem o meu mérito ao Eduardo.
Atualmente está sem trabalho...
O Eduardo está a fazer agora o ‘Patrulha da Noite’ e muitas vezes chega a casa com dúvidas acerca da atriz a levar para uma participação. Muitas vezes olhamos um para o outro e sabemos que eu poderia fazê-lo, mas pensamos: ‘Não. Se eu for, toda a gente vai dizer que fui por ser mulher dele’.
Como é que está a lidar com isso?
Fico triste. Sinto que por ser mulher dele perco oportunidades. Há ideia de que se abrem as portas, mas não é verdade.
Já trabalhou como humorista?
Tentei enveredar pelo stand-up. Diverti-me muito. Corri o País com um grupo. Senti por várias frentes que só estava ali por causa do Eduardo.
Muitas mulheres são criticadas por estarem dependentes financeiramente dos maridos. É o vosso caso?
O Eduardo tem a conta dele e eu tenho a minha. Temos uma em conjunto para a nossa vida em comum. Ganho dinheiro nas ativações de marca, nos reality shows. No ‘Like Me’ fui muito bem paga. Estive lá três semanas, mas ganhei o equivalente a três meses de um salário público. Os meses em que estou parada, estão compensados.
É também muito atacada nas redes sociais. O que é que motiva isso?
As pessoas nunca estão bem. Ao início era porque estava gorda. Eu emagreci… Agora é porque tenho a mania que sou boa. O engraçado é que nunca me disseram que eu não tinha talento. As pessoas nunca valorizam. Decidi afastar-me das redes sociais. Expressei opinião sobre temas de política e atacaram-me logo. Estou muito frágil.
Muitas críticas são motivadas pelas fotos mais ousadas que partilha...
É verdade. Recentemente coloquei uma fotografia em topless e uma senhora foi comentar: ‘Só tenho pena da vossa filha. Um pai tão impecável e uma mãe assim.’ (chora) Essa senhora não sabe que para o pai ser impecável, há uma mãe que lhe dá banho, o jantar, que a vai buscar e levar à escola, que faz tudo. É uma ofensa gravíssima.
A Leonor tem seis anos. De que forma a exposição dos pais a afeta?
Ela não sente nada. Para a Leonor toda a gente aparece na televisão, o pai, a mãe, os tios [Manuel Marques e Miguel Leitão]. Os colegas são queridos com ela, acho que não tem essa noção. Há um colega ou outro que
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