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Julgamento de Mónica Sintra adiado

A cantora responde por difamação agravada contra um juiz mas viu a sessão ser adiada pelo Tribunal de Loures, onde decorre o processo

27 de outubro de 2023 às 12:23

Foi adiada no Tribunal de Loures a sessão do julgamento contra a cantora Mónica Sintra, que responde por difamação agravada contra o juiz Joaquim Manuel Silva. 

As declarações foram proferidas em 2020. Na altura, Mónica Sintra afirmou, no Facebook, que não ficou surpreendida com as polémicas que envolviam o juiz Joaquim Silva, depois da prostituta Ana Loureiro ter revelado que o magistrado recebia, alegadamente, serviços sexuais enquanto via vídeos com testemunhos de crianças vítimas de abusos.

Mónica Sintra, que teve Joaquim SIlva como juiz no processo de regulação parental do seu filho, Duarte, escreveu: "Incrível as voltas que a vida dá! Alegadamente... convém, senão ainda tenho um novo processo deste senhor, que está a ser acusado de ter sexo oral, enquanto ouvia depoimentos de crianças. Se a mim me espanta? Claro que não! Ele é bem conhecido pela porcaria que fez no tribunal de Sintra, obrigou-me a trocar de advogado no meu processo de custódia do Duarte. Enviou uma acta que não correspondia ao que tinha sido dito na audiência, manifestou desagrado e preconceito pela profissão que eu tenho, disse barbaridades as quais ouvi e calei, e da única vez que não me calei, abriu um processo contra mim. Entre tantas outras coisas... Disse uma vez: 'Como figura pública, retiro-lhe a guarda total, para as restantes mulheres perceberem que é assim que deve ser, vai servir de exemplo da minha medida! Estive três anos a odiar este homem (bem sei que é uma palavra forte), mas ainda o odeio, pela atitude, pelas palavras e pela sua arrogância! A vida deu a volta e, agora, retiro o Doutor Juiz para tratá-lo como ele tratou muitas mulheres... por ser humano desprezível. Só espero que por ser um juiz não saia impune, e tenha o retorno de todo o mal que causou a muitas famílias e crianças!". 

Na época, relativamente às acusações de Ana Loureiro, o magistrado afirmou que tudo não passava de uma "calúnia".

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