A edição de hoje
Concorrente do reality show da TVI falou sobre os problemas de saúde que enfrentou.
A gala do 'Big Brother' (TVI) deste sábado, 11 de maio, ficou marcada por várias emoções. Para além da saída de Alexandre Ferreira, o espectador passou a conhecer a Curva da Vida de Inês Morais.
A concorrente recordou quando a mãe adoeceu. "Eu tinha dois anos. Esteve mesmo para morrer e eu não me apercebia de nada. Não tinha essa noção. Lembro-me da minha mãe aparecer em casa sem cabelo. Lembro-me de encontrar umas perucas", contou, em lágrimas. Depois da recuperação da mãe, os pais de Inês Morais divorciaram-se e o pai foi para o Brasil. "A minha mãe não sentiu o apoio do meu pai naquele tempo (…) Eu falo com ele às vezes por videochamada e depois foi para o Brasil, onde está agora e onde eu tenho um irmão", partilhou. E desabafou: "Já me habituei à falta dele". Durante a adolescência, Inês Morais viveu alguns dias mais negros. "Tive na minha adolescência alguns excessos. Álcool, tabaco, às vezes uns charros. Não foi nada muito problemático, mas era sistemático. Estragava-me toda por dentro e estragou-me toda", revelou a concorrente, de 24 anos, confessando que um dos dias que mais a marcou foi quando não soube que não tinha conseguido entrar na universidade de Direito. "As médias subiram e eu não consegui entrar. Chorei tanto nesse dia". Na saúde, a história também não é a mais positiva. "Em 2020 foi quando percebi que tudo o que andei a fazer prejudicou-me muito. Estou na cama e sinto o meu coração a bater muito rápido. Fiz alguns exames e disseram que estava tudo bem, mas para esperar". Contudo, a concorrente preferiu procurar uma segunda opinião e descobriu algo anormal para a idade que tinha. "A médica disse que não era normal, mas que podia estar a fazer uma trombose na veia do pulmão. Fui transferida para outro hospital, mas estávamos em 2020. Não podia receber visitas. Chegou o médico e disse – 'Inês tem noção de que estás quase a morrer?", partilhou, sem conseguir controlar a emoção.Contudo, os problemas de saúde não ficaram por aqui. Na altura que estava a tirar Mestrado em Barcelona, Espanha, voltou a sentir-se mal. "Não conseguia comer, não conseguia dormir. Fui para o hospital a meio da noite. Estava cheia de dores. Deram-me alta às 4h da manhã com uma infeção renal". No dia seguinte, regressou a Portugal e foi outra vez internada. "Disseram-me que tive muita sorte em ter chegado ali. Estava a fazer uma infeção generalizada, o meu rim estava enorme. Completamente dilatado. Tirei o rim e correu tudo bem. Agora apetece-me ser saudável e viver", concluiu.
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