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“O meu amor por Portugal não diminuiu”: Paulo Rocha vive há 10 anos no Brasil

Aos 42 anos, o galã português, que brilha na Globo, fala do sucesso internacional e do futuro...

24 de abril de 2020 às 15:39

Como é que está a viver esta quarentena?

Tenho passado este período com a minha família, aproveitando para refletir sobre o momento que atravessamos, o esforço a que temos submetido o Planeta, a forma como nos relacionamos. É um momento péssimo na História da Humanidade.

Terminou recentemente de gravar a novela de época ‘Éramos Seis’, da Globo. Que balanço faz deste projeto?

É um clássico brasileiro, uma novela em que sabíamos de antemão quase 90% do trajeto das personagens e isso permite-nos trabalhar de forma diferente de uma novela convencional. O mais importante foi encontrar uma equipa incrível. Foi um grande prazer. Cada capítulo é um poema.

Cruzou-se com o Ricardo Pereira e a Joana de Verona. Porque é que a Globo está a apostar tanto nos portugueses?

É um reflexo da qualidade dos nossos atores, autores e diretores. Acho que quanto mais trabalharmos, melhor. A nossa vida de artista é instável, quanto mais trabalharmos, seja na Globo, em Hollywood ou em Portugal, melhor.

O surto do novo coronavírus obrigou ao adiamento de algum projeto?

Com a suspensão das gravações na Globo há um projeto incrível, com um autor com quem queria muito trabalhar, com uma equipa pela qual sou apaixonado, um projeto idílico que se encontra suspenso até ao fim da pandemia. Mas só na hora certa poderei falar sobre ele.

Sem episódios originais a Globo está a repetir três novelas de grande sucesso, ‘Novo Mundo’, ‘Fina Estampa’ e ‘Totalmente Demais’, três projetos dos quais fez parte. O que acha da decisão?

Acho que o critério de escolha foi um pouco mais denso e interessante do que o sucesso. Todas elas, da sua forma, têm a particularidade de falar de superação. No caso de ‘Novo Mundo’, o nascimento de uma nova nação. ‘Fina Estampa’ fala da resiliência humana, da capacidade de superar as agruras e dificuldades da vida. ‘Totalmente Demais’ traz o potencial de transformação que o ser humano tem na sua vida. Acredito que ficaremos melhores seres humanos depois disto. Tenho essa esperança…

Agora que estão a ser novamente emitidas no Brasil, está a aproveitar para rever estas produções?

Sim. Agora posso estar no papel de mero espectador porque já estou muito distante do processo. Já fizemos um grupo de WhatsApp para ‘Fina Estampa’. Assistimos à novela e trocamos impressões.

Que lugar ocupa neste momento Portugal no seu coração?

Portugal é o meu país. Ocupa o lugar que sempre ocupou. O facto de não ir tanto não significa que o meu amor tenha diminuído. Portugal é sempre Portugal.

O Brasil é o presente. Vai continuar a ser o futuro nos próximos anos?

O Brasil é o meu presente e o meu futuro. Foi aqui que constituí a minha família ao lado da minha mulher, Juliana, e temos o nosso filho, Zé Francisco. A verdade é que o futuro a gente nunca sabe, mas a intenção neste momento passa por estar aqui no Brasil.

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