A edição de hoje
Entre o material encontrado na mansão do magnata, estão brinquedos sexuais, algemas, lingerie e até uma metralhadora.
Sean 'Diddy' Combs escondia material 'bondage', armas, drogas e, imagine-se, comprimidos para a disfunção erétil na sua mansão, na Ilha Star, em Miami. Estas foram algumas das descobertas feitas pelos agentes federais (responsáveis pela investigação ao caso Diddy) quando invadiram a casa do magnata da música, em 2024, para realizarem a primeira rusga.
As informações e as respetivas fotografias do material apreendido foram divulgadas em tribunal pelos promotores durante o julgamento de Diddy, julgamento este que começou na semana passada e que tem revelado testemunhos e factos escabrosos. Em causa estão, recorde-se, entre outras, acusações de tráfico sexual e extorsão.
O agente de Investigações de Segurança Interna, Gerard Gannon, que era o chefe da operação que realizou a invasão à propriedade de Diddy em março de 2024 (envolveu mais de 80 agentes), disse, em tribunal, que o material confiscado revelava o padrão de luxo em que o magnata vivia. Contavam-se, por exemplo, caixas de sapatos de salto alto de marca (para serem usados pelas 'escravas' sexuais), lingerie, vários brinquedos sexuais, vibradores, cordas, algemas, rebuçados para sexo oral com sabor a morango e maçã e muitos, muitos frascos de lubrificante.
Nas buscas à casa, foram também encontradas várias drogas, algumas guardadas numa luxuosa bolsa Gucci, cápsulas de cogumelos mágicos Golden Teacher, erva e vários pacotes de Vital Honey VIP, um suplemento malaio para a disfunção erétil (semelhante ao Cialis). As fotos divulgadas em tribunal também denunciam o que parece ser uma metralhadora Uzi e balas de ponta oca.
Se for considerado culpado, Diddy pode ser condenado a cumprir uma pena que pode ir dos 15 anos até à prisão perpétua. O músico de 55 anos continua a negar todas as acusações.
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