Ator, de 42 anos, admitiu em março estar a passar por uma fase de grande instabilidade emocional. Entretanto retirou-se da vida pública. A ausência estende-se às redes sociais e está a preocupar os fãs, abrindo portas a todo o tipo de especulações
O desaparecimento de Pedro Granger, de 42 anos, do espaço mediático está a gerar preocupação. O primeiro sinal foi dado nas redes sociais, onde os admiradores têm manifestado preocupação sobre o facto de as últimas publicações do ator, até aqui muito ativo na rede social Instagram, datarem de abril passado. Até ao momento, mantém-se um silêncio enigmático que adensa o mistério em torno da ausência do artista. Na última semana vieram mesmo a público vários rumores, entre eles o de um internamento clínico. Ainda assim, Pedro Granger mantém o silêncio, optando por evitar polémicas.
Entretanto, as declarações do ator em conversa com Júlia Pinheiro, em março, voltam agora à memória dos fãs e podem justificar esta ausência sem explicação. "Acho que todos temos dores de crescimento. Uma das coisas mais difíceis na vida é desculparmo-nos a nós próprios. Todos temos fases na vida. Há coisas que são profissionais, outras pessoais, expectativas que criamos dos outros. Às vezes falhei... na vida, nas relações, no percurso profissional. Andei mais afastado das pessoas e [questiono-me] se me dei com as pessoas certas ou erradas. Acho que estou em ferida e a saber lidar com isso", explicou, sublinhando a fase difícil que enfrentou no final de 2020. "A ansiedade é um bicho tramado. Houve uma data de fatores que aconteceram e isso fez com que rebentasse. Tive pessoas que não me deixaram cair. Sou hipocondríaco [perturbação em que a pessoa acredita que tem uma doença grave] e isso é dos maiores focos de ansiedade. A trabalhar nunca deixei que isso me afetasse. Agora começa a incapacitar-me. Às tantas reflete-se em coisas físicas", explicou.
DESILUSÃO PROFISSIONAL
A quebra emocional não se refletiu somente a nível pessoal. A perda de popularidade também afetou aquele que já foi considerado o menino bonito das novelas. "Estive 16/17 anos a fazer coisas boas e menos boas, mas sempre na crista da onda. Por más opções minhas de gestão de carreira, desiludi amigos e já pedi desculpa. Fazemos escolhas boas e às vezes erradas, e as coisas começaram a não correr tão bem. Tenho tido trabalho, mas cheguei à conclusão que, ao fim de 17 anos, como tinha sempre corrido tudo tão bem, que não tinha as ferramentas necessárias para lidar com a normalidade artística", lamentou Granger.
A falta de oportunidades no campo do entretenimento também prejudicou Pedro Granger, que no currículo soma diversas experiências, como ‘Ídolos’ (SIC), ‘Festival da Canção’ (RTP) ou ‘Rédea Solta’ (TVI24). "É das coisas que mais tristeza profissional me tem trazido, é sentir alguma injustiça. Claro que há ótimos apresentadores, mas há essa falha", destacou.
ÚLTIMOS DESAFIOS
A novela ‘Na Corda Bamba’ (TVI), entre 2019 e 2020, e o programa ‘A Máscara’ (SIC), gravado no verão de 2020 e emitido no início deste ano, foram os últimos projetos profissionais de Pedro Granger. À ‘Vidas’, Rui Vilhena, amigo e autor da última novela em que o ator participou, descreveu Granger com uma pessoa discreta. "Ele é uma pessoa muito querida pelo meio artístico, mas é resguardado. Envolve-se muito nos projetos, mas tem a sua bolha própria", revelou. O núcleo duro, onde se inclui a família e os amigos mais próximos, como o ator e encenador Pedro Penim e o arquiteto António Castel-Branco, têm sido um pilar essencial para o rosto da ficção nacional.
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