A edição de hoje
Luciana Abreu justificou o facto de não querer que o seu nome constasse num livro publicado sobre a sua família de ascendência nobre
Luciana Abreu justificou o facto de não querer que o seu nome constasse num livro publicado sobre a sua família de ascendência nobre porque a obra tinha o objectivo de "ser comercializada" e a actriz não queria que o livro fosse publicitado à custa da sua imagem.
Lourenço Correia de Matos, um dos autores do livro ‘Sarmentos e Bejas’, revela que não teve qualquer lucro com a venda da publicação e, no início da investigação, nem fazia ideia que a Lucy pertencia à família estudada.
"As declarações da Luciana Abreu são de total insensatez e ignorância. Quem ler o texto que escreveu [no seu site pessoal] achará que o livro foi feito por causa dela, como se ao investigar uma família Sarmento em Chãs de Tavares, concelho de Mangualde, no século XVIII, alguém soubesse que daí descende uma rapariga de nome Luciana Abreu".
O livro foi escrito porque um dos autores, Jorge Albuquerque da Quinta, é casado com "uma mulher Sarmento e quis homenagear o sogro" e por Lourenço Correia de Matos também ser amigo de um elemento da família.
Quanto à acusação de pretenderem obter lucros, Lourenço responde: "Foi feita uma edição de 300 exemplares e que se encontra apenas à venda em três ou quatro livrarias especializadas. Os proveitos não chegam para custear a edição e muito menos para pagar as despesas dos autores, já não pensando nas horas de trabalho que despendemos. Um livro destes dá prejuízo. A família deve estar-nos grata por Luciana Abreu estar incluída".
ACTRIZ NÃO TEM PODER PARA PROIBIR O LIVRO
Lourenço Correia de Matos explica que não colocou o nome da actriz no livro por respeito, uma vez que juridicamente Luciana Abreu não tinha legitimidade para isso. "Poderíamos ter publicado o que entendêssemos com total enquadramento legal e apenas não o fizemos por respeito à vontade das pessoas em causa."
Os autores do livro só souberam que Lucy pertencia à família quando um deles, Jorge Quinta, se encontrou com o seu avô, Luís Sarmento. "Até então, o Jorge nunca tinha ouvido falar nela", explica Lourenço.
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