Novos documentos revelam descrição do português sobre a noite com a americana.
Cristiano Ronaldo volta a estar no centro de todas as atenções devido ao caso Mayorga. Esta sexta-feira, o jornal alemão ‘Der Spiegel’ voltou a revelar novos dados sobre o processo e mostra documentos que provam como os advogados do craque tentaram ‘minimizar’ os danos da alegada violação.
De acordo com a publicação, há duas versões do questionário de 41 páginas elaborado pelos causídicos com perguntas sobre a noite da alegada violação de CR7 a Kathryn Mayorga, a 13 de junho de 2009: uma com as primeiras respostas de Ronaldo, datada de setembro desse mesmo ano; e outra com data de dezembro, com as respostas do jogador já elaboradas pela equipa de advogados, dirigida pelo português Carlos Osório de Castro.
Comparando as duas versões, pode perceber-se que existem contradições sobre o que terá acontecido naquela noite no hotel Palms Place, em Las Vegas.
O ‘Der Spiegel’ revelou ainda uma troca de emails entre os advogados Osório de Castro e Francisco Cortez, na qual os dois falam sobre o caso. Uma das questões discutidas entre eles é a tradução para inglês das respostas que Ronaldo lhes tinha dado.
"Só queria saber como traduzir coisas como ‘bola de cuspo’ e ‘toca-me ao bicho’", escreveu Cortez, que acabou por usar as expressões ‘saliva’ e ‘ela tocou-me no pénis’.
A mesma publicação avança ainda que a primeira versão do questionário não foi enviada para os advogados americanos de CR7, que faziam parte da sua equipa de defesa, o que não significa, porém, que não tivessem conhecimento destas alterações através de conversas telefónicas com os portugueses.
Advogado apaga confissão
Carlos Osório de Castro era, em 2009, o homem da máxima confiança de Cristiano Ronaldo e foi o advogado que pediu ao português para descrever por email a noite de sexo com a americana, a 13 de junho. Esse documento foi depois alterado para uma nova versão, feita pela defesa do português, e que o iliba totalmente das acusações de violação.
A revista ‘Der Spiegel’ revelou agora os dois documentos que mostram as contradições entre as respostas de Ronaldo e o email elaborado depois pelos advogados [e que foi usado para negociar o acordo com a americana].
"Penetrei-a por trás. Foram cinco a sete minutos de sexo anal. Ela disse que não queria mas mostrou-se disponível", é a versão de CR7, enquanto a dos advogados omite toda essa parte.
No documento feito pela defesa é também eliminada a parte em que Ronaldo diz que Mayorga lhe pediu para parar várias vezes.
"És um idiota, violaste-me"
No relato de CR sobre a noite, o jogador garante ter sido insultado por Mayorga. "És um idiota, violaste-me". Na versão dos advogados, pode ler-se que a americana não se queixou após o sexo.
A noite da polémica
Foi na discoteca Rain, em Las Vegas, que Ronaldo e Mayorga se conheceram, em 2009. Horas depois, o jogador acabaria por convidar a americana para ir até à suite do hotel em que estava instalado.
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