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Tráfico sexual, orgias, drogas, chantagem, armas e violência. A vida ilegal de 'Diddy' que o pode levar à perpétua

Considerado uma pessoa perigosa, magnata da música está em prisão preventiva. Juiz nem aceitou caução de 50 milhões de euros.

19 de setembro de 2024 às 21:30

Acusado de extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, o magnata da música Sean ‘Diddy’ Combs, de 54 anos, vai continuar em prisão preventiva, pelo menos até à próxima audiência, dia 24. Incorre numa pena que vai dos 15 anos de prisão até à perpétua.

De acordo com o TMZ, a defesa de Diddy ainda propôs uma caução de 50 milhões de euros para garantir a sua liberdade, mas esta terça-feira o pedido foi negado por um juiz de Nova Iorque que justificou que Diddy é um perigo para a sociedade.

O magnata continua a alegar inocência, mas a acusação foi arrasadora. Diddy foi retratado como um homem violento que sufocava, empurrava, batia e pontapeava as vítimas, arrastando-as, por vezes, pelos cabelos, causando vários ferimentos. A procuradora alegou festas de sexo conhecidas como ‘Freak Offs’, organizadas por Diddy que, depois de drogar as vítimas, filmava os encontros sexuais para fins de chantagem.

A acusação sustenta a tese de que o maganta coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de funcionários. Usava como métodos, a chantagem e atos violentos que incluiam raptos, incêndios e espancamento físicos.

Recorde-se que em março, duas propriedades de 'Diddy' em Los Angeles e Miami foram alvo de buscas realizadas por agentes federais do gabinete de Investigações e Segurança Interna. As autoridades apreenderam drogas, vídeos dos 'Freak Offs' mais de mil frascos de óleo lubrificante para bebés, armas de fogo e munições, incluindo três metrelhadoras AR-15.

Os crimes aconteciam por detrás da fachada do negócio da música. Mais de 50 vítimas e testemunhas já foram ouvidas.

Diddy está preso no Centro de Detenção Metropolitano, na zona portuária de Brooklyn, em Nova Iorque, o que já mereceu a contestação dos seus advogados que dizem que ele está preso em condições desumanas. É que aquele estabelecimento é frequentemente alvo de queixas de sobrelotação, de negligência e violência. 

O seu advogado, Marc Agnifilo, afirmou que vai recorrer alegando que o seu cliente está a ser injustamente acusado. "Ele não é uma pessoa perfeita, mas também não é um criminoso", afirmou.

Anteriormente conhecido como Puff Daddy e P Diddy, Sean ‘Diddy’ Combs é um renomado produtor e artista de hip-hop, tendo construido um verdadeiro império. É fundador da editoria Bad Boy Records, trabalhou com nomes como Notorious B.I.G., Mary J. Blige, Usher ou Faith Evans.Criou a linha de vestuário Sean John, lançou um canal de música (Revolt TV) e produziu o 'reality show' 'Making the Band' para a MTV. É vencedor de três Grammy.

O julgamento ainda não tem data marcada.

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