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Viúva de Pedro Lima fala sobre os últimos tempos do ator: "Tinha uma enorme vontade de se tratar"

Anna Westerlund diz que o marido estava a seguir seguido e fala sobre medicamento potencialmente fatal.

15 de novembro de 2020 às 18:46

Anna Westerlund publicou este domingo um longo texto nas redes sociais, em que alerta para a importância de se falar sobre a saúde mental, em tempos delicados.

Depois de tudo por que passou, com a morte do marido, Pedro Lima, aos 49 anos, a ceramista deixa um apelo sentido.

Anna Westerlund publicou este domingo um longo texto nas redes sociais, em que alerta para a importância de se falar sobre a saúde mental, em tempos delicados.

Depois de tudo por que passou, com a morte do marido, Pedro Lima, aos 49 anos, a ceramista deixa um apelo sentido.

"Não existe saúde sem saúde mental. Cerca de 800 mil pessoas morrem de suicídio a cada ano, sendo essa a segunda principal causa de morte em pessoas com idade entre 15 e 29 anos.  Sinto que o momento que vivemos torna urgente falar-se de saúde mental e sem tabus sobre depressão", começa por explicar, detalhando o estado depressivo em que o marido se encontrava nos últimos tempos.

"O Pedro estava a ser seguido por um psicólogo e um psiquiatra em consultas on-line. Tinha uma vontade enorme de se tratar. Há medicamentos que têm como possível efeito secundário o suicídio. Se o diz, é porque em algumas pessoas causará esse efeito. Isto é um facto não é uma especulação", diz, como possível explicação para o facto de o marido ter posto termo à vida.

A depressão tem várias formas de existir, pode ser mais ou menos "fulminante", mais ou menos visível aos olhos dos outros, pode ser mais ou menos silenciosa. 

É importante falar de certas doenças sem associar estigmas. 

Perceber que todos sem excepção estamos susceptíveis de um momento para o outro de ultrapassarmos o nosso limite, porque ninguém sabe qual é o seu gatilho. 

A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo".

Agora, Anna sente que, depois de tudo o que viveu, uma das suas missões é falar sem preconceitos sobre o assunto e ajudar outras pessoas. "O

Agora, Anna sente que, depois de tudo o que viveu, uma das suas missões é falar sem preconceitos sobre o assunto e ajudar outras pessoas. "O que falta é falar sobre isto. Sem tabus. Não estás sozinho".

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