Há sinais na fala que ajudam ao diagnóstico precoce da doença de Alzheimer

Uso de linguagem cada vez mais simples é um sinal a que se deve estar atento.

06 de abril de 2025 às 15:54
Alzheimer Foto: Getty Images
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A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, diagnóstico atribuído anualmente a cerca de 10 milhões de pessoas, segundo o G1. O Alzheimer provoca o mau funcionamento do cérebro, potenciando o declínio da memória e o aparecimento de dificuldades no raciocínio. À medida que o tempo passa, os sintomas tendem a piorar. 

Uns dos primeiros indicadores do declínio mental são os problemas na fala. Há alguns sintomas a que deve estar atento e que podem ajudar a que o diagnóstico seja precoce.

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Uma pessoa que sofre de Alzheimer tem dificuldade, em certos momentos, de se lembrar de palavras específicas, podendo fazer pausas no seu discurso ou ter algumas hesitações. Provavelmente, irá recorrer ao uso de sinónimos ou palavras muito semelhantes para colmatar este bloqueio. Acontece que, por vezes, a palavra empregue corresponde à mesma categoria, mas não tem o mesmo significado.

É também comum que quem tem Alzheimer não conclua as tarefas. Em alguns casos, a pessoa costuma falar sobre essas mesmas tarefas, mencionado a dificuldade que, no presente momento e como consequência da doença, tem em executá-las.

Outro sintoma a que se deve estar atento é ao uso mais frequente de uma linguagem cada vez mais simples. Haverá repetição de verbos, nomes e adjetivos, uma vez que, dentro da própria categoria de palavras, a pessoa tem dificuldade em diversificar o vocabulário.

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Após atingir os 65 anos, a probabilidade de ter Alzheimer é cinco vezes maior, mas a doença também atinge pessoas mais novas. Segundo o G1, uma em cada 20 pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem menos de 65 anos.

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