Artigo exclusivo
Nesta altura de incerteza e mudança, o sono pode sofrer alterações sérias. Dulce Neutel, médica neurologista especialista em sono, explica como deixar de andar às voltas na cama em tempos de pandemia.
O mundo parece dar-nos cada vez mais razões para ficarmos acordados. Vivemos um tempo de comunicação tão acelerado e eficaz que nunca foi tão difícil conseguir desligar. Para Dulce Neutel, médica neurologista e especialista nas questões do sono, neste momentos de ansiedade que o mundo atravessa, é natural que exista pelo menos dificuldade em adormecer, a chamada "insónia inicial," explica. "Muitas vezes, com o agravamento da ansiedade o sono começa a ser fragmentado, por isso, de uma forma geral, devem ser adotadas medidas que combatam essa ansiedade." Com as mudanças de hábitos provocadas pela pandemia, as noites bem dormidas também pode estar a ser afectadas pela falta de luz solar, "muito importante em vários domínios, por exemplo na produção de vitamina D" e porque o corpo humano está preparado para viver ao ar livre. Tem ainda de se habituar a novos horários e prioridades, o que também pode mudar a nossa relação com a almofada.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
E usufrua de todas as vantagens de ser assinante