Artigo exclusivo
Não estudam nem trabalham: muitas vezes por falta de opções ou de dinheiro para estudar. Retrato de uma geração esquecida e sem rumo.
Os dias de Sara Ascenso começam cedo, por volta das 7h40. Faz o pequeno-almoço ao namorado, normalmente uma sanduíche, e às vezes até lhe prepara um lanche. Isto nos dias em que ele dorme na casa dela. A seguir, tenta comer alguma coisa e volta para a cama. Não tem motivo para ficar a pé tão cedo. Não há trabalho – mesmo depois de ter enviado mais de 30 currículos – nem aulas. Dorme mais umas horas até a chamarem. "Acordo com a minha avó a chamar -me para o almoço e a dizer: "Então, já não chega de dormir?", conta a jovem, de 22 anos, que vive em casa dos pais com a avó.
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