Artigo exclusivo
Digamos que o “normal” é um bocadinho mais agitado. Alerta: este não é um artigo politicamente correto. Aqui fala-se de bebés que dormem na cama dos pais, que passam a noite – toda – a ouvir música e que mamam até lhes apetecer. E sim, está tudo bem.
Repita comigo. Dormir uma noite inteira em linguagem de bebé é dormir cinco ou seis horas seguidas – o resto é um bónus a que só alguns (poucos, muito poucos) têm direito. Os pequenos seres acordam a meio da noite, várias vezes, todas as noites, em alguns casos durante anos. Ainda que deva ser incrível – em 17 meses, nunca me aconteceu –, raro é que consigam dormir 12 horas seguidas. Também não costumam acontecer-me coisas que várias pessoas descrevem como fazendo parte da sua vida normal. Por exemplo, ele adormecer ao meu colo sem eu dar conta, tirando aquele dia em que tomei um anti-histamínico pouco antes da hora da sesta e a criança ferrou a meio de um piquenique com amigos (já o voltei a tomar várias vezes – sim, eu tenho mesmo alergias – e o efeito nunca se repetiu); ou a andar de carro na cidade a 50 km/h, hábito que alguns pais adotam para adormecer crianças um bocadinho mais difíceis (depressa a coisa corre melhor, ainda que isso já me tenha valido um "depois dizes tu à polícia que íamos a esta velocidade porque temos um bebé que só adormece a 160 km/h"); também nunca o deitei no berço e assisti ao milagre que já vi descrito da seguinte forma: "Ponho-a na cama, ela vira-se para o lado e adormece em segundos."
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