Domingo passado, ao almoço com amigos: um deles estava muito interessado em saber coisas da China – como eram os exames de acesso à universidade, que leituras faziam os alunos e quais os seus tempos letivos e de voluntariado social, como eram as suas “competências” em matemática, etc. Porquê tanto interesse? “Quero saber se estamos mesmo perdidos.” Isto levou-me a uns célebres artigos de Vasco Pulido Valente sobre a Rússia, de 2007 e de 2015 (este, sobre a ocupação da Crimeia, prevendo a invasão da Ucrânia), que suscitaram uma alegre indiferença. Essa indiferença está a terminar na Europa, que se preocupa com as mudanças e alianças no eixo do mundo – onde ninguém se comoverá com a nossa “superioridade moral”, nem com o “estado social”, nem com o caráter “inclusivo” e banana do nosso ensino. A questão não é a de “saber se estamos mesmo perdidos” mas a de constatar que boa parte dos europeus ainda não se deu conta de que estaremos por nossa conta numa curva de declínio. As más notícias não são especialmente novas.
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Não são jornalistas quem decide deixar-se fotografar no Algarve com o país a arder.
A lei é importante ao dispor de benefícios fiscais, mas sem o interesse decidido de particulares, da banca, de fundações e de indústrias.
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