Manuel Maria Rodrigues

Irmã de vítima deu bofetada na hipocrisia cobarde com que estas questões são tratadas.

O Diretor do Agrupamento Escolar, em campanha eleitoral, tenta abafar a situação para não criar alarme social.

Ultrapassa o senso comum a preocupação exacerbada com a vida sexual harmoniosa de reclusos, homicidas e assaltantes à mão armada.

Existe sempre uma ponta solta que possibilite desfazer o novelo. A arte está em encontrá-la.

Às escolas, pais e autoridades, impõe-se o compromisso, desde o primeiro dia, na erradicação da violência.

Os incêndios no último fim de semana mostram outra realidade.

Assim, é difícil erradicar a violência doméstica.

Talvez seja tempo de darem ouvidos a quem sabe.

Faltam meios de combate aos fogos e a prevenção é inexistente.

Tornou-se tabu falar abertamente sobre os perigos da bandalheira instalada.

Quando admitiremos que em Portugal a saúde mental mata mais do que o crime organizado?

Exemplos de interconexão da violência, entre quatro paredes, com o foro mental.

O que leva os tribunais a mostrarem tanto desprezo pela polícia?

Ainda temos de aguentar mais um ano dantesco em fogos. Que mais nos reservará o futuro?