Manuel Maria Rodrigues
Auditor de Segurança InternaEncerrou-se o capítulo inerente a 29 dias de fuga do autor de uma das mais dramáticas ocorrências criminais em Portugal nos últimos tempos. Aguardaremos que justiça se faça, através de um julgamento que dissipe qualquer dúvida dos mais incrédulos quanto à culpabilidade do suspeito.
Finda a fuga, inevitavelmente mediática, e subvalorizando, por agora, algumas manobras eticamente reprováveis da defesa, é tempo de se proceder a um aprofundado ‘briefing’ sobre os procedimentos das autoridades.
Portugal foi palco, em pouco tempo, de duas fugas de homicidas semelhantes em três aspetos: terreno de fuga, duração de um mês e envolvendo dispositivos policiais díspares e sobredimensionados.
Em ambos os casos, o excesso de meios no primeiro momento não resultou. Só quando a poeira assentou e a estratégia da investigação criminal ganhou consistência foi possível obter êxito.
Sem menosprezar o esforço de todos os envolvidos, é tempo de se repensar competências, articulação e coordenação. Como vimos, até os suspeitos se preocupam com a segurança interna face a uma ameaça. Organizem-se!!!
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