Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaEsta semana anunciava-se que a PSP iria herdar, fazendo fé nos valores veiculados na comunicação social, quase cem mil processos de afastamento coercivo, e que os mesmos estariam a ser transportados, às toneladas, em pilhas de papel, da AIMA para a PSP. Deixando de lado a parte risível, imprópria para consumo no século da desmaterialização, da gestão eficiente e [sobretudo] amiga do meio ambiente, mais uma vez a PSP é chamada a ter que lidar com um gigante desafio, que é ter que recuperar e tramitar, em velocidade cruzeiro, processos de afastamento coercivo que se foram empilhando aos milhares, à semelhança do que aconteceu com os processos de regularização em território nacional. Mas o pior é ter que abraçar esta nova tarefa, sem que o Governo anuncie, em simultâneo, medidas de urgência que permitam à PSP fazê-lo sem que com isso corra o risco de ter um ataque vascular já que os recursos (poucos) são os mesmos, e as medidas de melhoria das condições de trabalho, a par dos novos ingressos na organização, são o que são, curtas e insuficientes para que os seus profissionais encarem, com motivação e empenho, mais este “trabalho de hércules”.
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