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Segurança Social denunciou fundação 'O Século' ao MP em 2016

Após uma auditoria na sequência de denúncias foi apresentada uma participação ao Ministério Público.

05 de janeiro de 2018 às 15:22

A Fundação O Século foi alvo de uma auditoria jurídico-financeira em 2016 por parte do Instituto da Segurança Social (ISS), na sequência de denúncias, tendo sido feita uma participação ao Ministério Público, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial.

Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na sequência de denúncias efetuadas em 2016, decorreu durante esse ano "uma auditoria jurídico-financeira a esta instituição por parte do Departamento de Fiscalização do Instituto da Segurança Social, I.P".

Face aos resultados da auditoria, adianta o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social em resposta à Lusa, "o ISS, I.P. fez uma participação ao Ministério Público em dezembro de 2016".

A resposta não esclarece a natureza dos resultados da auditoria e que conduziram à participação ao Ministério Público.

A Instituição Fundação O Século, refere o Ministério, é uma IPSS que desenvolve a sua atividade em respostas sociais tendo acordos de cooperação com o Instituto da Segurança Social, I.P., designadamente na área de crianças e jovens em respostas sociais como creche ou lar de infância e juventude.

A Polícia Judiciária esteve na quinta-feira nas instalações da Fundação O Século a realizar buscas, por suspeitas de crimes económico-financeiros cometidos por alguns elementos, disse à Lusa fonte policial.

Mais tarde o Ministério Público esclareceu que na origem das buscas estiveram suspeitas da prática dos crimes de peculato e de abuso de poder, de 2012 até hoje.

O presidente da Fundação O século disse estar de consciência tranquila e garantiu que não há irregularidades na gestão da instituição, aguardando com serenidade o resultado da investigação em curso.

"Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações", disse Emanuel Martins aos jornalistas após a PJ ter apreendido documentos da fundação por suspeitas de peculato e abuso de poder.

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