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Fazer este rastreio pode salvar a sua vida

O cancro colorretal é a segunda causa de morte oncológica em Portugal, mas é também um dos tumores mais curáveis desde que detetado precocemente. A MovSaúde lança rastreio gratuito do cancro colorretal, a decorrer até 30 de junho.

28 de março de 2025 às 17:13

Com foco na prevenção do cancro digestivo, a MovSaúde, uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da saúde e prevenção da doença oncológica, lançou uma campanha nacional de rastreio gratuito do cancro colorretal, que está a decorrer até 30 de junho. Saiba como participar neste rastreio, um gesto simples que pode salvar a (sua) vida.

O cancro colorretal, conhecido como cancro do cólon e/ou reto ou do intestino grosso, é uma das doenças oncológicas mais comuns nos países desenvolvidos, afetando tanto homens como mulheres. Este cancro resulta da perda de controlo do nosso organismo sobre uma série de células da camada de revestimento do intestino grosso. Com o tempo, as células alteradas podem formar pólipos benignos, que, se não forem removidos, podem evoluir para tumores malignos.

Cancro colorretal mata 4800 pessoas todos os anos em Portugal

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Observatório Mundial do Cancro (Globocan), o cancro colorretal ocupa o primeiro lugar entre os novos diagnósticos de cancro em Portugal, com mais de 10 500 novos casos diagnosticados anualmente, sendo também a segunda principal causa de morte oncológica no País, responsável por cerca de 4800 mortes todos os anos. A boa notícia é que apesar de ser um dos tumores mais fatais, é também um dos que mais sucesso de tratamento têm, desde que detetado precocemente. Segundo o médico gastroenterologista Leopoldo da Cunha Matos, "na fase precoce, a taxa de sucesso pode atingir os 90% de sobrevivência aos cinco anos. Se o diagnóstico é tardio, as taxas de sucesso são, como é óbvio, menores (50%)."

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Se tem 45 anos ou mais, faça o seu rastreio

Nos últimos anos, verificou-se um aumento da incidência desta doença em pessoas com menos de 50 anos, o que reforça a necessidade de sensibilização para o rastreio regular, mas também mais precoce. A pensar nisso, a MovSaúde lançou uma campanha nacional de rastreio do cancro colorretal, recorrendo à pesquisa de sangue oculto nas fezes, destinada à população entre os 45 e os 74 anos, faixa etária considerada de maior risco. “A deteção precoce é a nossa maior arma contra esta doença. Se tem 45 anos ou mais, faça o seu rastreio”, destaca a associação.

De acordo com o testemunho do médico especialista Leopoldo da Cunha Matos, "o diagnóstico é algo bastante simples e deve ser realizado precocemente, pois permite diminuir quer o sofrimento, quer a mortalidade. Como medidas de prevenção e deteção precoce, temos o rastreio, que pode ser efetuado com a pesquisa de sangue oculto nas fezes ou com a colonoscopia, especialmente em pessoas saudáveis nomeadamente sem sintomas. Para o diagnóstico de lesões benignas ou malignas, a colonoscopia é o meio complementar necessário.

Como funciona o rastreio da MovSaúde? Três passos simples

A campanha nacional de rastreio da MovSaúde decorre até 30 de junho de 2025 e permite a todos os participantes realizarem o rastreio em três passos simples:

1. Inscrição 100% online: o interessado preenche um formulário para confirmar se cumpre os critérios de elegibilidade, inscrevendo-se no site oficial da MovSaúde.

2. Levantamento do kit de rastreio: após validação, recebe um código que lhe permite levantar o kit de rastreio numa das várias unidades aderente da rede MovSaúde.

3. Entrega das amostras: o participante recolhe duas amostras de fezes e entrega-as, no prazo máximo de três dias após a primeira colheita, para análise laboratorial gratuita nas várias unidades aderentes disponíveis.

Caso o resultado do teste seja positivo, o utente será contactado pela Europacolon Portugal – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo. "Através de ações de rastreio como esta, em parceria com a MovSaúde, conseguimos chegar a mais pessoas, sensibilizar para a importância do rastreio e garantir que ninguém fica sem acompanhamento", explica Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal. "O nosso compromisso é claro: detetar precocemente para salvar vidas. E é com iniciativas como esta que continuamos a reforçar essa missão", acrescenta.

“Com um diagnóstico precoce, aumentamos as hipóteses de tratamento bem sucedido. A sua saúde também está nas suas mãos. Informe-se e participe”, apela a MovSaúde.

Para mais informações e inscrições no rastreio, visite o site da MovSaúde, em movsaude.pt, e junte-se a esta missão pela vida.

Fique atento a estes sinais de alerta

O cancro colorretal pode ser silencioso nos estadios iniciais, pelo que é essencial estar atento aos seguintes sinais:

• Alteração do trânsito intestinal (diarreia ou obstipação persistentes);

• Sangue nas fezes (visível ou oculto);

• Fezes mais finas do que o normal;

• Dor ou desconforto abdominal persistente;

• Perda de peso inexplicável;

• Sensação de esvaziamento incompleto do intestino;

• Cansaço constante.

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