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Paixão pela vinha e pelo vinho fez a diferença

As incidências da vida levaram Leonor Freitas de volta ao seu lar e à sua infância. A empresária ficou a ganhar e a Casa Ermelinda Freitas também.

07 de outubro de 2023 às 10:31

A morte do pai levou Leonor Freitas a assumir a Casa Ermelinda Freitas, um cargo completamente diferente do que exercia, uma vez que, por ser licenciada em Serviço Social, trabalhava como técnica superior do Ministério da Saúde. As vicissitudes da vida "devolveram" Leonor Freitas às suas raízes e, ato contínuo, despertaram-lhe também sentimentos antigos que nutria pelo mundo vinícola.

"Não tenho dúvida de que a nossa infância nos marca para toda a vida, e com a morte do meu pai, por não ser capaz de vender o negócio de família devido ao amor e afeto que tinha, voltei e tive a consciência da verdadeira paixão pela vinha e pelo vinho", recorda a presidente do conselho de direção da Casa Ermelinda Freitas.

Essa paixão levou Leonor Freitas "a plantar novas vinhas, novas castas, a construir uma nova adega, criar marcas de vinho, pois a família vendia toda a produção a granel (sem marcas)". De então para cá, junto com a sua equipa, nunca mais parou. "Corremos o mundo, fomos a todos os mercados internacionais, investi o que tinha e não tinha, uma verdadeira opção de vida que só é possível com uma grande paixão por aquilo que fazemos", explica e continua: "Como tal, a minha grande afirmação é fazer cada vez melhor, pois também tenho um grande reconhecimento para com todos os meus colaboradores e sobretudo para com os consumidores que acreditam em mim. Todos os dias agradeço à família que tive, simples, trabalhadora, honesta que me passaram valores morais e sociais, que ainda hoje pautam a minha vida."

Onde tudo mudou

"Espero que a dinâmica continue daqui a dez anos"

Ao contrário da sua mãe, a Casa Ermelinda Freitas sempre foi a opção profissional e afetiva de Joana Freitas, filha de Leonor e responsável pela estratégia de desenvolvimento da empresa. "Desde pequena que senti que era isto que queria para o meu futuro. Tem sido para mim um privilégio ver a continuação do trabalho da família e o impulso que a minha mãe tem dado, sempre respeitando a tradição, mas tornando esta empresa numa organização moderna e dinâmica", explica, com orgulho, Joana, a sucessora de Leonor, continuando: "Daqui a dez anos espero que esta dinâmica continue, comigo e com o meu irmão, sabendo que nada é estático e o meu grande desafio será acompanhar a dinâmica da sociedade, para poder ir sempre ao encontro das necessidades dos nossos consumidores e ter orgulho desta empresa, dignificando assim os vinhos da Península de Setúbal e de Portugal."

Joana Freitas sabe que tem grandes desafios pela frente até porque, relembra, a marca está a iniciar-se também na região dos Vinhos Verdes e Douro. A empresa adquiriu a Quinta do Minho, em Póvoa do Lanhoso, área de vinhos verdes, e a Quinta de Canivães, no Douro.

A sua maior motivação é "poder dar continuidade ao trabalho efetuado pela família ao longo de quatro gerações, sempre com a responsabilidade acrescida de ter havido mulheres muito fortes ao longo destas gerações". E não deixa de realçar a "grande gestão" da sua mãe, Leonor Freitas, que "tanto amor, esforço, dedicação e respeito teve para com os seus antepassados, sempre numa ótica muito humana, mas também muito profissional".

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